sexta-feira, 30 de julho de 2021

Feriazinhas

Saímos de Manila por uns dias na hora certa: hoje já não pode mais deixar a cidade e semana que vem vai ter mais um lockdown, dessa vez por duas semanas.  

Fomos para Boracay, uma das muitas ilhas paradisíacas das Filipinas, no domingo. Voltamos ontem, bronzeados e descansados. 

Verdade que choveu durante grande parte do tempo. No entanto, volta e meia o sol aparecia. Logo no primeiro dia, descobrimos que a piscina infinita (e funda: 2 metros e 10) não só ficava vazia como tinha uma parte coberta, que usamos alegremente para nos proteger tanto dos raios solares quanto da chuva tropical. Que pode ser forte, mas não é fria. Aliás, tanto a água do mar quanto a das piscinas tinham temperaturas agradabilíssimas. 

A chuva atrapalhou foi a exploração marítima. O mar estava revolto, isso significou bandeirinha vermelha ("proibido nadar") constante. Ou seja, nada de andar de caiaque, fazer stand up paddle ou praticar snorkel, que eram atividades incluídas nas diárias do hotel e que eu estava confiante que ia aproveitar. Não sou nada esportiva, mas sendo "de graça"... No fim das contas não deu. O lado positivo é que posso ficar na ilusão de que teria me saído bem.  

Não posso deixar de comentar que nos esbaldamos na comida. Café da manhã de hotel bacana, sabe como é. Tinha sushi, ramen, ovos benedict, croissants. Também tomamos drinques, cada dia um diferente, com vista para o mar, todos gostosamente parecidos e com pouco álcool, como costuma ser por aqui. 

O melhor mesmo foi ver o horizonte, o céu, o mar e um monte de verde. E andar sem máscara, né, quando estávamos nas áreas abertas. 

Para terminar, uma fotinha que prova que o mar filipino é bonito mesmo (e eu rindo porque tinha me sentado artisticamente nos degraus mais baixos e as ondas quase me levaram): 

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Testando, testando

No começo do ano fiz o teste de Covid em que enfiam um cotonete pelo nariz e praticamente cutucam o cérebro. Deu uma vontade louca de espirrar, mas não foi tão ruim quanto eu imaginava. Mesmo assim, fiquei contente quando soube que dessa vez, eu podia fazer o teste de saliva. 

Achei que era dar uma cuspidinha e pronto. Que nada! Tem de encher metade de um tubinho. E é claro que nessa hora a boca fica seca. 

Tentei pensar em pratos gostosos (para dar água na boca). Pedi dicas para a atendente (que disse para eu massagear os lados do rosto). Procurei vídeo na internet (para descobrir uma massagem mais eficaz). No fim das contas, precisei de uns 20 minutos para fornecer a amostra.

O Leo também sofreu. Acho que com a idade a gente vai ficando menos hidratado. Da última vez que fui à oftalmologista, ela disse que eu tinha desenvolvido a síndrome dos olhos secos e me receitou colírios, um diurno e um noturno. Até que usei, mas eles acabaram e eu nunca mais recomprei. Então ando por aí com meus olhos secos. O mundo está árido mesmo.  

* * * 

O teste não é porque tivemos contato com pessoas infectadas: é para voar para a ilha de Aklan. Aqui nas Filipinas a situação está bem organizada - você pode viajar internamente, mas tem de mostrar o teste de Covid negativo. 

E como vamos viajar, tem um tufão se aproximando das Filipinas e causando chuvas torrenciais. Torço fortemente para que ele mude de trajetória e a gente possa curtir uns dias de praia com um mínimo de sol. 

Mas aceito na chuva mesmo. Uma das vantagens daqui é que, como o clima é bem quente, a chuva não faz a gente passar frio, mesmo que você esteja debaixo dela. 

Só de ver mar e horizonte já fico feliz. 

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Só alegria

Em breve eu e o Leo estaremos performando imunizados com Caetano ao fundo em uma bela praia filipina. 

Mais exatamente daqui a duas semanas, porque tomei a segunda dose de Coronavac hoje! 

(Não quer dizer que vamos sair lambendo corrimão. Máscara, lugares abertos, distanciamento social, tudo isso continua. Mas vamos nos permitir um voo curto para Boracay.)

Queríamos estar lá no aniversário do Leo, que é dia 19 de julho, mas tudo bem. Dia 25 também é aniversário: dois anos em Manila! 

Este início de semestre está saindo melhor do que a encomenda. 

domingo, 4 de julho de 2021

Ideias rocambolescas

Faz um tempo que não me reconheço. Cadê a pessoa das ideias rocambolescas, dos projetos nada práticos, dos planos megalomaníacos?

Posso botar a culpa na pandemia, mas nada melhor que uma quarentena forçada para colocar em prática objetivos aleatórios como ver todos os filmes de Hollywood dos anos 50 ou jejuar por 48 horas, só pra ver de qualé. 

Acho que por um tempo fiquei preocupada só em sobreviver - à ansiedade, ao trabalho, à Covid. Agora as coisas estão se ajeitando, felizmente, e estou ficando animada de novo. 

Uma vontade que sumiu (e disso eu gostei) foi a de estudar para concurso. Ela me persegue desde que eu me formei (no fim do milênio passada). Mesmo depois de aprovada, sempre achei que tinha "outro melhor". Agora, finalmente, não acho que haja outro melhor (melhor para mim. Neste momento).  

Venham, ideias rocambolescas. Estou esperando vocês.