Uso uma única bolsa: preta, básica, cruzada no corpo. Ela combina com tudo, é leve e confortável, e nunca perco tempo trocando conteúdos para uma outra.
Ela só tem um problema: até o momento, os modelos que encontrei (e que estive disposta a adquirir) que correspondiam a essa descrição eram de couro ecológico. Depois de uns dois anos, elas começam a descascar, justo quando estou bem apegada a seus bolsinhos e zíperes, e não tem canetinha preta que disfarce.
Como aconteceu pela terceira vez, decidi abrir a mão e comprar uma bolsa mais duradoura. Convoquei o Leo e lá nos fomos para os shoppings, de máscara, face shield e bem na hora que eles abrem, quando estão quase vazios.
Como sempre, a variedade na oferta de produtos femininos é de endoidar. Descartei de cara os couros sintéticos e os modelos coloridos. Fiquei de olhos nas de tecido impermeável e materiais naturais, como as leitoras deste blog recomendaram em um post antigo.
No segundo shopping, o Leo logo achou uma bolsa bonitinha, bem a minha cara (vide abaixo). Coloquei e fui me admirar no espelho. Era de couro verdadeiro, mas fininho - logo, leve. Consultei a etiqueta: 64 dólares. Fiquei na maior dúvida. Embora a bolsa parecesse de boa qualidade, será que valeria tantos dólares?
Nessa hora o Leo me alertou que a gente estava viajando na conversão: não eram 64 dólares, ERAM 640 DÓLARES. Pelo menos resolveu a minha dúvida: não vale!
Continuamos na labuta e mais um vez o Leo brilhou: em outra loja, achamos essa simpática bolsa:
Ela é levíssima, tem um monte de zíperes e bolsinhos, alça regulável (a bolsa atual prestes-a-ser-aposentada tem um belo nó na alça, porque foi o jeito de acertar o comprimento), interior de tecido claro (aí dá para enxergar o que está lá dentro) e garantia de 2 anos. Ou seja, botei fé que vai durar para sempre.
E custou menos que 64 dólares.