sábado, 2 de dezembro de 2017

Brechó + lista mental

Hoje passei na frente de um brechó que gosto, o Peça Rara, e aproveitei dar uma olhadinha, já que a última visita me rendeu uma botinha nova em folha, sem salto, exatamente como eu queria, por um terço do preço da loja. 

O brechó é muito organizado e bacana. Mas não é como uma loja: tem muita roupa, sapatos e acessórios, que ficam cada um em seu lugarzinho, mas não expostos como obras de arte sob luz embelezadora em coleções harmoniosas. Ou seja, eles se parecem como ficarão quando você levá-los para casa, longe da beleza das vitrines, do cintilar dos espelhos e das sugestões dos vendedores. 

Ou seja, outra vantagem dos brechós: eles não te iludem. 

No fim das contas, não achei nada que estivesse na minha lista mental permanente de coisas que ambiciono. Essa lista é bem pequena e ultimamente tem tido só itens de reposição. Eu falo das belezas de ter 40 anos, e uma delas é que você já tem no armário as tais peças básicas, de qualidade, que de fato são úteis, tipo jaqueta de couro, casacão de frio e vestidinho preto.

E eu não enjoo de usar as mesmas roupas? Não. Adoro! Aliás, fico triste quando uma acaba e tenho de comprar um substituto.

Porque aí não tem preocupação, gente. Eu já fui fashion e seguia tendências e acompanhava lançamentos, mas agora só tenho roupa que eu gosto/me deixa bonita/combinam umas com as outras.

Acho que o nome disso é estilo.