domingo, 26 de junho de 2022

Verão

Junho foi agitado: três visitas diferentes, uma crise de labirintite que durou quase dez dias e duas semanas substituindo o colega que atende diretamente o público. O mês está acabando, o colega voltou das férias, as visitas e a labirintite foram embora e estamos de volta à programação normal, o que deve incluir viagenzinhas de fim de semana e muitas visitas à bibliotequinha da esquina. 

Meus pais estavam pensando em me visitar em agosto, mas estão enrolados porque estão reformando a casa na fazendinha que era dos meus avós. Ou seja: provavelmente virão em setembro. Ou outubro. Ou ano que vem.

Enquanto isso, vamos aproveitar os dias longuíssimos (o sol está se levantando às 5:30 e se pondo às 9:30). A ideia é nos planejar para comprar passagens com antecedência, o que garante belos descontos. Hoje fechamos uns dias em Annecy, "a Veneza dos Alpes", e em Berlim. 

Para minha grande tristeza, perdi três dias do curso de alemão  por causa da labirintite. Fiz (a maioria dos) exercícios do livro em casa e apareci toda pimpona na aula seguinte. Que, obviamente, começou com diálogos em dupla sobre substantivos e expressões ensinado na aula anterior. Lá me fui, aos trancos e barrancos, mas sem sofrer demais, porque "o ótimo é inimigo do bom" e "feito é melhor que perfeito". 

E sigo na minha vidinha suíça. 

domingo, 12 de junho de 2022

Alemão ao vivo

As aulas que eu faço online são excelentes, mas eu fico assistindo aos cursos de alemão instrumental e aos vídeos de técnicas de aprendizagem em vez de seguir o programa de estudos. Então, e como o trabalho ofereceu, comecei a frequentar um curso presencial. 

Cada módulo são dez semanas, com aulas de duas horas todas as terças e quintas. Esta semana fiz minhas primeiras aulas e, claro, me diverti muito. Como já sei um pouquinho, a dificuldade foi na medida certa: acompanhei e aprendi sem me sentir massacrada (como acontecia na bendita aula de russo). 

Sempre acho que, em curso de línguas, a gente deve tentar ficar na turma mais avançada possível. Nesse caso, comecei no A1.1 mesmo, porque alemão é todo um novo universo e eu tenho muito poucas referências. E, ok, porque não quero ser a pior aluna da turma. 

A  Ludmila Fonseca, minha professora online, explicou que crianças aprendem línguas por absorção e adultos, por comparação (com as linguagens que já sabem). O curso que estou fazendo é daqueles que ensinam alemão em alemão, para atender a alunos do mundo todo. Ou seja, a comparação vai ficar por minha conta. 

Alguns colegas são totalmente iniciantes e estavam bem perdidos na aula. Desconfio que o método de ensinar alemão em alemão só funcione bem para quem sabe holandês, que é uma língua próxima. Só sei que vou mostrar os vídeos em que minha xará ensinar a pronunciar as letras e palavras para os coleguinhas brasileiros, portugueses e hispano hablantes. São ótimos e aposto que vão ajudar muito, mesmo se eles não entenderem tudo que a Lud está falando. 

Agora, a colega afegã que só fala persa ainda não sei como ajudar.