domingo, 31 de janeiro de 2016

Dever cumprido

Hoje eu e Leo fizemos o concurso para Oficial de Chancelaria. Foi uma maratona: quatro horas de manhã e quatro horas de tarde, um monte de questões objetivas e outro tanto de discursivas em português e inglês.

Fizemos o melhor que pudemos. Saímos cedo de casa, chegamos adiantados, levamos água e vários lanchinhos, usamos roupas confortáveis. Demos o sangue na prova.

E eu sofri.

Sofri a manhã toda, com o coração acelerado e o stress lá em cima. Sempre fiz provas tranquila, mas dessa vez eu realmente queria passar, então fiquei nervosa e aflita. À tarde sofri menos, porque as redações me distraíram, mas quando eu me lembrava do que estava em jogo a adrenalina jorrava de novo.

O que não em ajudou em nada, mas também não me prejudicou (muito, espero).

Agora é enfrentar a longa e dolorosa espera por resultados. Estou preferindo não entrar em fóruns e sites para não sofrer mais. Quando sair o resultado, saiu. Se algum de nós passar eu conto, mas se ninguém passar provavelmente não vou tocar mais no assunto. Rá.

* * *

A notícia boa é que fiz amizades. Conheci uma xará superbacana na sala e depois pedi carona, na maior cara de pau, para voltar para casa. A moça era Oficial de Chancelaria aposentada, estava buscando a filha na prova, e veio contando casos ótimos.

Uma vez, numa viagem à praia (Conceição da Barra, para ser mais específica), conhecemos um moço de sunga verde que, com um aparelho de som e uma caixa de isopor cheia de cerveja, passava o dia dançando na frente do nosso hotel.

Numa rápida conversa, o moço da sunga verde disse: "O importante é fazer amigos."

He had a point.

2 comentários:

  1. O lado bom é que acabou! Estou torcendo muito por vocês, por isso espero ler novidades por aqui em breve sobre esse assunto! Conheço bem esse rush de adrenalina que dá na hora que a gente pensa o que está em jogo... nem sei direito como sobrevivi à minha prova oral, era tanta adrenalina que lembro de pouca coisa. Mas deu certo - ela acaba não atrapalhando tanto quanto a gente imagina.

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  2. Prova oral = pânico total, rs. Sei que é para testar o emocional dos candidatos, nem tanto o conhecimento, mas acho que deve ser dureza.

    E tomara que a adrenalina não tenha atrapalhado o resultado, rs.

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