quarta-feira, 1 de junho de 2016

Vitória no brechó

Hoje saí mais cedo do que eu esperava de um compromisso e, enquanto matava o tempo, vi a placa de um brechó desconhecido e decidi investigar. 

Se da outra vez eu saí do Peça Rara com as mãos abanando, dessa vez eu deixei o Rouparia com uma sacolinha recheada: seis peças no total. 

Se a pessoa não sabe o que quer, brechó deve dar um pouco de pânico porque, afinal, as possibilidades são praticamente ilimitadas. Tem roupa de tudo quanto é cor e modelo, e não tem uma coleção ou um lançamento pra direcionar as escolhas. Mas eu, que já sei qual é o meu estilo, procuro basicamente calças e camisas nas minhas cores preferidas, então fica tudo mais fácil. E como Brasília é uma cidade de mulheres profissionais, o que não falta são roupas adultas de etiquetas idem.  

Não faço questão de marca, mas sou obrigada a concordar com minha mãe em um ponto: em lojas mais carinhas a gente tem mais chance de encontrar tecidos naturais e estampas diferentes. Comprei três camisas, todas 100% algodão, todas com padronagens bacanas, e uma é tão macia que estou com vontade de transformar em pijama.

Já nas calças eu posso ter me excedido: eu tinha quatro calças pretas para trabalhar, e agora tenho seis calças pretas para trabalhar. Os modelos são ligeiramente diferentes, mas, no fim das contas, são calças pretas para trabalhar. É bem verdade que duas das calças que eu tinha estavam meio largas (minha mãe disse que eu tinha de aposentá-las), então talvez seja só questão de reorganizar o armário. Já a terceira calça não é para trabalhar, é para brincar.

Mas o povo quer é ver, né? Aí vão as minhas aquisições. 


E o povo quer é saber: quanto é que ficou? Sei que é complicado falar de dinheiro, e sempre tem gente que vai achar caro e gente que vai achar barato, mas para ser objetiva na defesa da vida simples e do minimalismo, tenho de fornecer os dados, né?

Então eu conto: as seis peças ficaram por 270 reais. Na hora de pegar, a atendente simpática disse que, no cacau, tinha 30% de desconto. Não tive dúvida: saí pra sacar dinheiro (por sorte tinha banco pertinho) e no fim das contas paguei 190 dinheiros.  

Fiquei contente e meu bolso também.

9 comentários:

  1. Geralmente me chamam de mão de vaca, mas acho que é porque não te conhecem...rsrs, brincadeira, achei bem legal isso, tu és do meu time, embora eu nunca tenha ido a brechó, mas acho interessante essa forma mais econômica de comprar e aplico em outras partes, já comprei em sebo, em mercado livre, vias mais alternativas do normal, pois o normal nos obriga sempre a trocar por algo novo e nem sempre tempos dinheiro e vontade disso. O gasto racional sempre é interessante e hoje em dia necessário, mas aprendendo, na crise ou fora dela, se aplicados, ficamos mais satisfeitas.

    Gostei das tuas compras, meu gosto é parecido aparentemente, mas não sei se teria esse brechó aqui, até porque em Brasilia parece ser mais comum ter coisas boas, quem sabe da próxima vez que for até aí.

    Eu aprovo também os textos com fotos, nem dá tanto trabalho assim né... :-)

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    1. Adriana, da próxima vez que você vier até aqui, avise, isso sim! Aí a gente toma um café (não tomo café, mas acho que é um bom jeito de fazer um convite casual que não intimida as pessoas, rs). E depois vamos ao brechó =D.

      Pior que a foto deu trabalho, rs. Tirei de vários ângulos, ajustei a iluminação, rearrumei as roupas... Até o resultado ficar razoavelmente fiel. É engraçado como texturas e cores mudam nas fotos.

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  2. Ô Lud, tô rindo até agora da suposta "pão durice", rsrsrs

    Tá é certa! Eu tava escrevendo sobre isso exatamente hoje: se eu tenho 17 pares de sapatos, para que preciso de mais? Guardar dinheiro para coisas mais importantes, como... como... guardar dinheiro para ter dinheiro! :P

    Tamojuntas!

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    1. Paulla, fico contente de ter companhia!

      Guardar dinheiro não é só pra ter mais dinheiro, rs. É o dinheiro da chutação de balde! Aquela grana que te permite chutar o balde: aproveitar uma oportunidade, mudar de emprego, viajar quando dá na telha, tirar um sabático, fazer um curso, aceitar um salário mais baixo por uma atividade mais interessante... O dinheiro da chutação de balde não tem preço! =D

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Sou fa, aqui no Canada tem varios brechos, todo mundo compra e as pecas mais caras nao chegam a 20 dolares. No comeco fiquei com frescura, mas depois que vi todo mundo comprando, as roupas bonitas, "de marca" e bem cuidadas e limpas nas lojas me joguei :)

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    1. É muito cultural, né, Karinny? Em Belo Horizonte, onde nasci, o povo torce o nariz (ou pelo menos torcia até 2004, quando saí de lá). Aqui em Brasília, cidade de "alta rotatividade", tem brechós legais e garage sales e nunca vi ninguém reclamar.

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  5. Gostei demais das compras e já anotei o nome do brechó para uma visita no futuro! Gosto muito do Peça Rara, embora nem sempre saia com alguma coisa de lá. Brechó é assim mesmo, né, tem que garimpar. E detesto todos os outros de Brasília. Tô botando fé na tua indicação! :)

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    1. Lu, também gosto do Peça Rara, e para minha alegria eles abriram uma filial na Asa Norte, mais perto da minha casa. Mas brechó é muito sorte, né? Se bem que isso se aplica a lojas também. Costumo imaginar uma roupa/sapato e é claro que só existe na minha cabeça. Aí me decepciono, acho tudo feio e caro e gasto uns seis meses pra tentar de novo. Ou doze =D.

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