quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Morte de um Kindle

Eu sou a alucinada do Kindle de tecla. Desde dezembro de 2011, quando adquiri meu primeiro, depois de uma viagem na qual gastei metade do valor dele comprando livros, é um dos meus bens meus preciosos. 

Em 2012 o Leo comprou um para ele também. O que foi ótimo, porque eventualmente a Amazon parou de fabricar o Kindle de tecla e passou a produzir os detestáveis Kindle touch screen. Tenta andar pela rua, pegar tram, subir escada com Kindle touch screen. Você olha pra ele torto e pronto, sai tudo do lugar. Até o livro que você estava lendo vira outro. Ou seja, alguns anos depois dei para o Leo um desses e tomei o de teclas. 

Durante os últimos anos, não perdi a chance de aumentar o meu stash. Meu pai me deu o dele depois de confessar que preferia os livros de papel. Outro comprei no Carousell, o Mercado Livre das Filipinas. Um terceiro (um Kindle 2, a segunda versão fabricada) ganhei no Free Your Stuff Zurich, um grupo de Facebook local. E o último, a pérola da minha coleção, é um Kindle DX, lançado em 2009, com uma tela de quase 24 cm de diagonal e caixa de som, perfeito para ler PDF, que achei na Amazon americana e que foi entregue na Suíça pela DLH. 

Isso quer dizer que sou a orgulhosa possuidora de seis deles. Ou melhor, cinco, porque aquele que eu tomei do Leo decidiu não ligar nunca mais após 11 e meio valorosos anos de serviço. Aconteceu em novembro do ano passado e eu fique na esperança que ele ressuscitasse, mas em vão. 

O que demonstra que estou certa em ter um estoque. Um dia todos eles vão pifar. Desejo ardentemente que, quando isso acontecer, a tecnologia do livro digital tenha evoluído para projeção em lente de contato e passagem de página com uma piscada forte. 

Oremos.  

Minha preciosa coleção. O mais gasto, em cima, à direita, é o primeirão.

4 comentários:

  1. Eu tenho um touch screen mesmo. Li livros digitais muito tempo no celular mesmo, até que comecei a usar o kindle do meu marido - que tb é touch - e me convenci das suas qualidades. Sobre o touch mudar de livro e tal, eu uso uma capa, então isso não acontece. Mais comum é eu estar lendo na cama e levantar sem fechar e acabar esbarrando nele e mudar de página. A capinha tem uma outra utilidade, que é proteger o vizinho de cama da luz dele - eu, q sou meio cega - uso ele beeem claro. Mas imagino que o de tecla seja mais prático mesmo. Abraços, Daniela

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  2. Oi, Daniela! Kindle é bom demais, né? O touch screen realmente tem uma grande vantagem, que é ter a própria luz. Antes de dormir eu preciso manter o abajur ligado, o que não é muito bom para o marido, mas eu geralmente duro pouco lendo na cama, rs.

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  3. Oi, Lud!

    O meu primeiro e-reader foi um Kobo Glo, que orgulhosamente possuo até hoje e ainda funciona!! Comprei porque a Amazon não tinha trazido o Kindle pro Brasil ainda, ou não tinha trazido o modelo com luz.

    Aí, anos depois, o Paperwhite estava na promoção, fui lá e comprei também. 🙃 Mas confesso que até hoje eu compro e-book com peso na consciência por causa de toda a questão envolvendo a ética (ou falta dela) da lojinha do Bezos.

    Eu voltei a preferir ler em papel, mas odeio o processo de me desfazer do livro depois (não coleciono mais) e tenho tentado só adquirir livros que eu pretendo manter. Os e-readers, gosto de comprar e-books em inglês, que são bem mais baratos. De vez em quando, pego uns nacionais em promoção, mas tenho evitado nos últimos tempos, pois não estou lendo direito. 🤭

    Pra finalizar: meu sonho era ter un Kindle de teclas, eu achava lindo, mas total sem utilidade, porque eu não faço anotações. Mas esse DX pra pdf deve ser ótimo!! Eu leio no tablet, inclusive HQ, por causa da cor.

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    1. Oi, Andrea! O Kobo parece legal também. Eu sou fã de leitores digitais em geral. Quanto à questão de dar dinheiro para a lojinha do Bezos, eu sei que tem gente, cof cof, que baixa livro digital da internet. "Me disseram" que o https://pt.annas-archive.org/ funciona bem.

      Tem alguma biblioteca pública na sua cidade? Resolve a questão de ter que se desfazer do livro depois. Às vezes escolas de línguas têm bibliotecas às quais a pessoas pode se associar por uma taxa módica. Vale a pena investigar.

      Sim, o DX é ótimo para pdf! Mas um pouco lento para mudar de página (e aí eu não sei se é porque ele foi fabricado há mais de uma década ou se pdf é assim mesmo). Agora, quando a questão são cores, aí não tem jeito, tem de ser no tablet.

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