sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Dois meses e meio de estudos pra concurso: o que aprendi com a experiência

Resmunguei adoidado aqui no blog a respeito dos estudos (como era difícil, como era sofrido, como eu não tinha tempo), mas confesso que no final já estava gostando. Aprender é muito legal, e com um pouco (ok, um muito) de persistência a gente convence o corpo de que estudar três horas seguidas (com pequenas pausas, claro) não é tão impossível assim.

Foram dois meses e meio de luta e, ao fim deles, eu fazia exercícios e ficava surpreendida ao verificar o quanto eu havia aprendido sobre assuntos que antes eram grego para mim (estou falando de você, Administração Financeira e Orçamentária).

Minha conclusão: ter um cronograma e registrar as horas líquidas de atividade funciona. É diferente de ir estudando sem rumo e de me enganar que passei a manhã inteira nos livros (enquanto na verdade fiquei navegando na internet e mal estudei uma hora e meia).

Então, esse é o método que irei aplicar em meus futuros empreendimentos:

- Marcar um horário na agenda, de preferência diário e fixo;

- Anotar quanto tempo de fato dediquei ao projeto;

- Definir prazos para começar e terminar.

O último requisito é muito importante: se eu achar que tenho todo o tempo do mundo, sei que vou ficar enrolando ("deixa eu ler só mais um blogzinho..."). Por outro lado, se as horas disponíveis forem limitadas, vou querer utilizá-las bem.

* * *

Outra importante lição: no meio dos mais belos planos, a vida acontece. A gente se atrasa, perde a carona, fica doente, faz hora-extra, briga com o amigo, estraga o aspirador. Nos mais belos planos é bom incluir a triste verdade de que as coisas podem dar errado, e darão.

Nessa hora, o que fazer? O jeito é continuar, né. Mesmo que não seja do jeito que a gente queria, mesmo que as três horas de estudos tenham virado uma, mesmo que o chefe não dê as férias que a gente tinha, mesmo aos trancos e barrancos.

Arco-íris na Islândia
No fim do arco-iris tem um pote de ouro, sim. 

2 comentários:

  1. Também contava as horas líquidas e anotava todo o santo dia num caderno. Era uma forma de ver que eu tinha feito alguma coisa, dado um pequeno passo. Além disso, tinha um quadro branco pra anotar que matérias estudaria em cada dia da semana, e o progresso em cada uma delas (apagado semanalmente e consolidado no tal caderno). Ajudou muito no foco.
    Aprender é mesmo muito legal, adoro. É uma das coisas de que mais gosto, na verdade. Pena que estudar não é tão legal assim. :P

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  2. Pois é, Lu. Como eu disse para um amigo esta semana: "Eu gosto de estudar o que eu gosto de estudar." =D

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