terça-feira, 5 de abril de 2016

Filosofia de ponto de ônibus, parte II

Dia desses, voltando do trabalho, peguei o ônibus errado. É que tem vários que fazem o trajeto casa - serviço e outros tantos quem fazem o contrário. Os números são parecidíssimos. Então, se eu me distraio, isso acontece.

Mas, assim que o ônibus saiu da rota habitual, percebi o engano e desci. Aí tive que andar um pouco até chegar a um ponto em que passa a linha correta, e enquanto isso fui desenvolvendo mais um pedaço da minha filosofia de ponto de ônibus.

Vejam bem: eu só peguei o ônibus errado porque, no meu ponto, passam muitos. As oportunidades também são assim: às vezes, aparecem tantas que fica difícil escolher. Subi naquele que achei que era o certo e lá me fui. Só depois é que percebi que estava indo pro lado errado. Idem para as oportunidades: volta e meia a gente acha que está se dando bem, e precisamos de um tempo para nos dar conta que não é bem aquele caminho que queremos seguir.

Mas não tem problema: é só dar sinal e descer. De preferência, mais perto do objetivo final do que a gente estava originalmente.

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