domingo, 14 de junho de 2020

De volta ao trabalho presencial (Diários VI)


Desde segunda-feira passada, dia 7 de junho, voltei a trabalhar presencialmente. Quer dizer, meio período - no outro meio período, continuo em home office. 

A ideia é fazer um revezamento e menos gente se encontrar (e eventualmente se contaminar) no escritório. Mas é meio bizarro, para dizer a verdade. Minhas manhãs não rendem tanto e acabo esticando o horário presencial. Devia sair às 5 da tarde, mas ando saindo às 6. Ou 7. 

O prédio e nosso andar estão todos trabalhados nas medidas de segurança. Tapete desinfetante, álcool gel, medição de temperatura. Só 5 pessoas no elevador. Mais tapete desinfetante, mais álcool gel. Máscara o tempo todo. 

As ruas da região ainda estão bem vazias. O transporte público está voltando aos poucos, teoricamente mantendo as regras de distanciamento social. Isso quer dizer que muita gente ainda não consegue chegar aonde precisa. 

Por duas vezes, acompanhei o Leo ao supermercado (agora pode). Tentamos ir em horários que estariam vazios (e acertamos). Fizemos compras rapidinho, não fiquei cutucando os produtos (que é o que eu costumava fazer, pré-pandemia) e voltamos para casa. 

A sensação que tive era de estar voltando de uma longa viagem. O isolamento social em Manila começou em 15 de março, e desde então estive obedientemente em casa, saindo só para umas poucas e necessárias idas ao escritório para consultar documentos. Agora vejo a cidade com olhos de quem retorna. 

Não é que eu tenha sentido muita falta, pois estive bem e tranquila. Mas fiquei feliz por voltar.

* * * 

Estamos em EMGQ (quarentena reforçada modificada geral). Vamos ver se nos próximos dias passamos para a fase seguinte ou voltamos um passo atrás. 

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