sábado, 15 de dezembro de 2018

Pode confiar

Já fui aquela pessoa que não jogava nada fora, nunca. Vivia pelo lema "Quem guarda tem". Depois que me tornei minimalista, lá em 2011, o jogo virou: tenho poucas coisas e me esforço para continuar assim. Quando ganho um presente ou, mais raramente, compro alguma coisa, tento logo doar ou me desfazer do similar.

Confesso que, quando comecei, me preocupei com a possibilidade de me livrar de um objeto de que, eventualmente, poderia precisar ou querer. Mas isso não aconteceu. Muito de vez em quando, me lembro de algo que eu bem que podia usar. Pois bem: vou investigar no armário e, na maioria das vezes, lá está ele.

Isso não quer dizer que eu não jogue nada fora, nunca: quer dizer que a minha experiência é que a gente sabe avaliar bem o que vale a pena guardar. O último exemplo foram calças pretas sociais que herdei. Na época, elas ficaram um pouco largas. Mas, depois do período na Alemanha, fiquei pensando que ela viriam bem a calhar. Fui procurá-las, crente que tinha me desfeito delas, e voilà: estavam bonitinhas no cabide.

O segredo, obviamente, é só manter as coisas que fazem sentido. Sempre preciso de calças pretas para trabalhar. Vestido colorido ou blusa estampada? Nem tanto.

Então é isso: quer se livrar dos excessos? Vá em frente. Você sabe do que precisa. Pode confiar.

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