domingo, 27 de janeiro de 2019

Doentinha

Quando me mudei para Coronel Fabriciano, qualquer coisinha era razão para correr para o pronto-atendimento. Crise de labirinte. Dedo apertado na porta do carro. Gripão.

Acho que foi porque eu não tinha mais minha mãe para tomar conta da minha saúde. Então, por via das dúvidas, eu me encaminhava para a doutora mais próxima. Isso e o fato de morar ao lado de um centro médico.

Depois que vim para Brasília, em 2010, nunca mais fui parar no pronto-atendimento. Até quinta de madrugada, quando essa virose terrível que anda por aí me pegou de jeito.

Nem lembro a última vez em que não fui ao trabalho. Pois fiquei dois dias de atestado, passando mal pra burro, acumulando caixas de remédio e amaldiçoando meu sistema digestivo. Cheguei a voltar ao hospital para tomar soro e antiemético na veia. Muito desagradável.

A sorte é que eu tinha o Leo para cuidar de mim e minha mãe para dar recomendações por telefone. Ficar doente sozinha deve ser horrível, principalmente quando você passa três dias tão enjoada que não quer sair da posição horizontal.

Agora estou recuperada e feliz. E, pela primeira vez na vida, concordando com aquela tia que sempre deseja saúde no aniversário.

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