Nos últimos anos, andei pensando muito sobre o que é importante e o que não é. Não só pensei como agi: me livrei de um monte de coisas, comportamentos e obrigações. E fui descobrindo o que fazia sentido pra mim e o que era só "o que todo mundo faz".
Durante um tempo, decretei que toda preocupação com beleza e conforto era pura futilidade. Depois repensei isso aí. Ainda que fútil fosse, nem só de utilidades práticas e de altos estudos é feita a vida. Parte da graça está no belo, no divertido e no inútil.
Dito isso, ainda acho que, quando as decisões são refletidas e conscientes, vivemos de maneira mais autêntica e feliz. No meu caso, depois de um período de total desapego, o pêndulo, que tinha ido lá para o outro lado, voltou e ficou mais próximo ao meio. Hoje, percebo que me importo sim com a beleza do ambiente em que vivo e das roupas que eu visto.
Mas meu gosto e minhas prioridades mudaram. Quero ter coisas poucas, bonitas e de qualidade. Que durem muito e que não deem trabalho para manter. Que combinem comigo e com a vida que eu levo.
Nem sei se posso dizer que me interesso por decoração e moda - porque, no fim das contas, essas palavras acabam sendo sinônimos de tendências e novidades. Hoje eu sei do que preciso e do que gosto - e não é de montes de objetos empilhados, nem da última cor do batom.
A beleza está em muitos lugares. Não necessariamente nos lançamentos.
Me identifiquei bastante com esse post. Eu também cometi alguns extremos quando adotei o minimalismo. Hoje, estou mais equilibrada. Analisando bem a mim mesma, percebi que não sinto falta de fazer as unhas, mas faço questão de depilar, por exemplo. E assim caminhamos, em busca do que é essencial PARA NÓS.
ResponderExcluirBjo grande
http://naestradacomcecilia.blogspot.com.br/
É isso aí, Raquel!
ResponderExcluirTenho 21 anos e já alguns muitos cabelitchos brancos, uso tonalizante de vez em quando, mas minha mãe e algumas amigas vivem apontando quando um ou outro fio está aparecendo com mais destaque. Fiz questão de deixar claro que os cabelos, pretos ou brancos, são meus, todos meus e que quando eu sentir necessidade de pintar, eu faço e pronto.
ResponderExcluirAs mulheres infelizmente ainda são vítimas de muitas amarras sociais, principalmente no campo da beleza/vaidade. É bom ver que de pouco em pouco os padrões e obrigações estão sendo questionados, porque você e a Raquel estão certíssimas no que falaram: o importante é fazer o que te deixa feliz e bem, não o que os outros ditam.
Beijos!
Oi, Rê! Que bom que você está resistindo às imposições. Eu também tenho uns fios de cabelo branco, e estou firmona em não pintá-los.
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