sábado, 8 de maio de 2021

Alguns livros queridos

Por exigência do público (isto é, duas ou três leitoras), deixo aqui alguns dos meus livros preferidos. A lógica da lista é simples: gostei demais deles; li mais de uma vez; recomendo para os outros. 

Conheço muitos outros livros ótimos. Estes aqui, no entanto, são os que estão guardados no meu ❤. 


Ficção: 

- As Irmãs March, Louise May Alcott

- Persuasion e Razão & Sensibilidade, Jane Austen 

- Os Três Mosqueteiros/20 anos Depois/O Visconde de Bragelonne, Alexandre Dumas

- Quadrilogia A Amiga Genial, Elena Ferrante

- Senhora, José de Alencar


Fantasia: 

- Trilogia A Bússola Dourada, Phillip Pullman

- O Noivo da Princesa, William Golding


Pós-apocalípticos: 

- Trilogia Broken Earth, N. K. Jemisin

- Trilogia MadAddam, Margaret Atwood


Memórias: 

- O diário de Annie Frank, Annie Frank

- O Último Sopro de Vida, Paul Kalanithi


Que abriram minha cabeça: 

- O Mito da Beleza, Naomi Wolf

- O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir

- Essencialismo, Greg McKeown


Instruem e divertem: 

- O Último Teorema de Fermat, Simon Singh

- Uma Breve História de Quase Tudo, Bill Bryson

- Longe da árvore, Andrew Salomon

sábado, 1 de maio de 2021

45

Ontem fiz aniversário. 

45 anos de idade. 

Quando meus pais tinham 45, eu achava que eles estavam avançados em anos. Não imaginava que um dia estaria no mesmo lugar. 

É claro que esse dia chegaria, se eu não morresse pelo caminho. Mas acho que minha imaginação não dava conta de pensar em um futuro que passasse dos vinte e poucos. 

Aos 45 anos, meus pais tinham três filhas, carro, casa, sítio. Acho que eles eram felizes assim. 

Hoje, aos 45, eu me sinto na segunda década dos 30. Decidi não ter filhos, decidi morar fora do país, decidi trabalhar enquanto meu marido me acompanha. Tudo diferente dos meus pais, e sou feliz assim. 

Posso dizer que, com a passagem do tempo, as coisas ficam cada vez melhores. Só preciso descontar meu surtinho de ansiedade quando cheguei a Manila. Acho que dá para considerar que o gráfico tem uma tendência fortemente positiva, com algumas quedas inevitáveis. Faz parte da vida.

Pode ser o efeito do prosecco, pois as comemorações estão se estendo pelo fim de semana, mas estou serena e contente. Não tem outro lugar onde eu estaria estar, em todos os sentidos. 

Que venham mais 45! 

(Ou mais 35: o plano é fazer 80 e, se a saúde estiver cada vez pior, rumar alegremente para um país de eutanásia. Se bem que, só para fazer pirraça no Guedes, posso decidir viver até os 100.)