segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Quanto riso, oh, quanta alegria

Muita alegria por aqui: finalmente temos datas para a próxima mudança!

No dia 30 de novembro, vou saber qual será o destino pós-Manila. A partir da segunda metade de dezembro, virá o ok para providências. Quer dizer que, muito provavelmente, em janeiro/fevereiro do ano que vem estarei chegando a outro país!

Posso adiantar que o continente que ambicionamos é a Europa. O país eu não vou contar, porque vou pedir, mas não está garantido. É coisa fina, juro. 

A gente sempre fica animado nessas épocas. Adoramos planejar e planilhar. E, para dizer a verdade, estamos cansados das restrições eternas de Manila. Então, a oportunidade de mudar - que é algo que sempre apreciamos - fica ainda mais atraente. 

Demoramos para decidir as férias porque tínhamos esperança de viajar para algum lugar da Ásia. Não fazia muito sentido vir para a Europa, uma vez que a perspectiva de estarmos aqui no início de 2022 já existia. No fim das contas, ninguém nos quis, e rumamos para a Espanha mesmo. E sabe que está sendo ótimo? Estamos nos lembrando por que gostamos tanto destas bandas. É bom demais ter um monte de ruas, parques e praças para caminhar. Até batemos batemos nosso recorde de passos diários: 30 mil. Isso dá quase 20 km.

Enfim, o importante é que o calendário está na mão. Como diz meu pai, se marcar o dia, um dia ele chega. 

sábado, 23 de outubro de 2021

Smells like business class

Já contei que eu fui aquela pessoa que, na hora de fazer o check-in em qualquer voo, arrumava o cabelo, passava batom e sorria brilhantemente, né? Certa de que, em algum momento, ia aparecer a oportunidade de um upgrade grátis para uma classe superior.  

Nunca funcionou. 

O sonho de escapar da classe econômica foi realizado por amigos; pela irmã mais nova, várias vezes; pelo Leo (!), a única vez em que ele viajou sem mim. Conclusão: eu é que estava atrapalhando as pessoas. 

Eis que, depois de decidirmos que a Espanha seria o destino das férias, o Leo descobriu que o preço da passagem na executiva da Emirates Airlines era 30% mais cara do que na econômica, e não o dobro ou o triplo, como costuma ser. 

É claro que retorci as mãos e rangi os dentes, mas o Leo me convenceu com o argumento de que, de Manila a Barcelona, são dois voos longos, um de 8 horas e meia e outro de quase 8. Se alguma viagem merecia o upgrade, era essa.

E lá nos fomos. 

O que posso dizer é que a classe executiva dá:

- comida e bebida. No lounge antes de embarcar, depois que você entra no avião, durante todo o voo, no lounge na conexão, no voo seguinte.

- espaço: dá para esticar as pernas, os braços, o corpo todo. É a melhor parte. A comida é um bônus (e bem-vindo), mas com o espaço eu não me importaria de levar meu próprio piquenique. 

Não deu para dormir, mesmo com a poltrona estendida quase 180 graus. Mas chegamos ao destino muito mais descansados do que o habitual. 

O diabo é que agora vou sofrer muito mais quando viajar de econômica. 

*  *  * 

A executiva da Emirates também dá, no voo noturno, uma linda nécèssaire com creminhos e perfuminhos. Não tinha o modelo de moça no nosso voo, então ganhei um de moço mesmo. 

Os cheiros são deliciosos. Estou usando e não quero nem saber. 

sábado, 2 de outubro de 2021

O labirinto do fauno

Comecei a ter labirintite aos trinta e poucos anos, quando morava no interior de Minas. Ela sempre dava as caras alguns dias antes de viagens longas. O otorrino até já sabia. 

Depois de sessões de fisioterapia vestibular, passei um bom tempo sem ela. Mas de uns anos pra cá ela resolveu reaparecer. Verdade que são episódios leves, e eu nem me preocupo: tomo uns Vertizines, Dramin se estou enjoada, ando com o pescoço esticado por uns dias (não pode balançar a cabeça, senão tudo roda!) e pronto. 

O diabo é que vou viajar amanhã à noite, e minha receita infalível para dormir no avião é o vinho no jantar + remedinho contra enjoo. Em crise de labirintite, álcool não é recomendado, justamente porque prejudica o equilíbrio. 

O jeito é tomar o Vertizine com um golinho de bebida, né?

* * * 

As malas estão quase prontas há uns dias. Embarcamos amanhã. 

Vamos com uma mala de mão e uma mochila pra cada um. Somos craques em bagagem reduzida e em alugar apartamentos com máquina de lavar. 

Sim, eu já fui daquelas que levavam várias roupas e sapatos em viagem pra ficar bonitinha nas fotos. Hoje levo muito menos e acho que continuo bonitinha nas fotos. Se bobear, até mais: as (poucas) roupas combinam entre si e nunca estou de cara feita por causa de sapato machucador. Sem falar que é fácil se arrumar: duas calças (uma no corpo!), um vestido, umas blusinhas, uns suéteres. Um casaco só. E dois pares de tênis muito bons para caminhar (sendo que um vai nos pés). 

Um deles é um All Star genérico maravilhoso. Já tive um All Star legítimo que era um inferno: troquei o tamanho, botei palmilha de silicone, nada resolveu. Usei pouquíssimo e acabei doando. O atual foi barato e é superconfortável, principalmente depois que lasquei um palmilha de tênis dentro dele. 

* * * 

Estou emocionada com a perspectiva de viajar. Até a parte de pegar um voo longo, trocar de avião e pegar outro voão me deixa animada. 

Espero que dê tudo certo, que não nos barrem em algum lugar, que as malas cheguem direitinho etc. etc.