segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Retrospectiva 2021

Fui olhar minha lista de leituras e checar o histórico da Netflix para ver como passei momentos de lazer este ano. Infelizmente, sou obrigada a confessar que li e vi muita porcaria: livros, séries e filmes dos quais nem me lembro direito, e que não me acrescentaram muito, fora razões para reclamar. 

Pior que isso, passei muito tempo lendo notícias e navegando em redes sociais nada interessantes, só porque estavam à mão. Acho que a gente se acostuma com a facilidade (e o cérebro, com os centros de recompensa sendo estimulados). 

Enquanto isso, as aulas de alemão ficaram esquecidas, coitadinhas. É mais fácil olhar o Instagram do que aprender mais um substantivo (e seu artigo, e seu plural, e seu antônimo). 

Não estou me recriminando. 2021 foi um ano pandêmico - ter chegado ao fim dele sem ter me contaminado, nem ficado deprimida, é uma vitória. Mas, a partir de agora, vou tentar me desconectar um pouco, ficar à toa, sentir um tédio até. 

Viver mais o presente, em vez de me distrair. 

sábado, 25 de dezembro de 2021

Então é Natal...

... O que você fez?

Além de deixar todo mundo com a música chata da Simone na cabeça, você quer dizer? 

Olha, 2021 foi bem melhor do que 2020. Fui vacinada e tomei meu booster (antes de ontem!); viajei para  Bohol, Boracay e para a Espanha; fui removida para a cidade que eu queria. Também fiz o curso e a prova que são requisitos para a promoção e passei; está dando tudo certo com os preparativos da mudança. Ou seja, não posso reclamar! 

As expectativas para 2022 são altas. País novo, trabalho novo, clima totalmente novo. Acho que vai ser divertidíssimo morar em um lugar onde neva, mas não garanto que eu não venha daqui a uns meses dizer que odeio frio e que mal posso esperar para me mudar para um lugar tropical. A gente chegar à Suíça no ápice do inverno tem a sua graça: a partir daí, as temperaturas vão só subir. 

Enquanto o dia da partida não chega, vamos organizando a casa, tirando o mofo dos casacos (literalmente!) e lavando travesseiros, doando o que não precisamos mais e nos despedindo de Manila. 

Feliz Natal, pessoal! 

* * * 


Já que o post vai atrasado, aproveito para fazer uma atualização, porque quem tem amigos não morre pagão: passamos 24 e 25 na casa de pessoas queridas com comidinhas deliciosas e muita alegria. Muito diferente de 2020, pré-vacinas, quando cada família comemorou o Natal separada. 

2022 promete! 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Invasão das fotos - Parte III

Fotos agora do barangay (bairro) Poblacion, um bairro de Makati e que é um pouco mais normal para padrões de Manila.

Quem não ama Poblacion? É bagunçado mas tem seu charme

Típica rua por aqui. Nada de calçadas

Isso é muito mais Filipinas do que as outras fotos de Makati

Museu da cidade de Makati. Enfeitado para natal porque aqui sempre é natal

Poblacion tem alguns prédios altos, como esse de onde a foto foi tirada. Mas o normal são as casas baixas. Antes do rio é Poblacion; do outro lado já não só é outro bairro como outra cidade, Mandaluyong.

Que bom para vocês que foto não registra cheiro!

Beira do rio Pasig. Bem melhor depois que passou por um processo de limpeza. Pesquisem na internet fotos do antes - é de assustar!  

Mandaluyong do lado esquerdo, expansão habitacional em Poblacion do lado direito 


Igreja de São Pedro e São Paulo. Mais de 400 anos de idade

Poblacion tem a região boêmia da cidade, a rua da luz vermelha e tudo mais de exótico, incluindo as casas de show de boxe como essa da foto. Detalhe, não sobreviveram à pandemia

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Invasão das fotos - Parte II

Makati é o centro financeiro das Filipinas. É uma cidade de aproximadamente 650 mil habitantes em uma área bem pequena, sendo a cidade número 41 do mundo em densidade demográfica. Agora imaginem essa cidade durante os dias de semana quando praticamente mais um milhão de pessoas visita por motivos de trabalho.

Disclamer: Makati não é Manila. Makati é um mundo à parte. Tem sim suas partes mais pobres, mas mesmo elas são absurdamente melhores que o resto da cidade. E em comparação com o país então, nem se fala. Não sei se está disponível na Netflix brasileira, mas um retrato bem fiel do país e da cidade pode ser visto no filme MetroManila. Makati aparece no filme sempre como imagem do paraíso. Tem inclusive um trecho do filme em que um personagem pergunta para o outro se seria o céu. Quem tiver acesso assista. Não vai se arrepender. 


Típica manhã de segunda em tempos pré-pandemia. Muito trânsito e muita gente

Avenida Ayala, uma das duas principais vias do país

A outra principal avenida leva o nome da cidade. Esse cruzamento com a Avenida Ayala é um dos pontos mais nobres daqui

Avenida Ayala em época de lockdown

Avenida Makati também durante um dos lockdowns mais severos. Que diferença

Essas duas avenidas tem as melhores calçadas que já vimos por aqui. São avenidas bem largas. Para atravessar, só usando passarelas subterrâneas 

Essa é o Passeo de Roxas. Junto com as duas principais avenidas, forma um triângulo, onde fica o principal parque da cidade, o Ayala Triangle Gardens. Pena que um pedaço bem grande do parque foi fechado para construção de mais um conjunto de prédios enormes

Vista da casa de um dos amigos 

O que não falta em Makati são shoppings. Tem um complexo gigante de 4 shoppings, interligados por passarelas. Glorietta é um deles

 A fonte do Hotel Peninsula é um dos cartões postais da cidade. Fica na esquina das duas principais avenidas

Gostamos muito dessa parte modernosa da cidade. Dá para caminhar quase 1,5km por plataformas suspensas, evitando cruzamentos

Avenida Ayala ao lado do Hotel Peninsula. Essas árvores ajudam a proteger um pouco do calor Mas imagina andar no sol com sensação térmica por volta de 40 graus, com umidade bem alta

Tem muitos prédios bem altos em Makati. Para quem vem de Brasília, é outro mundo

O parque Ayala Triangle Gardens. Ao fundo o novo complexo já no fim da construção

O parque é pequeno mas muito bem cuidado

Nele fica a antiga sede da bolsa de valores do país, que se mudou para a cidade de BGC

Antigo prédio da bolsa de valores no parque

No parque costuma ter bastante gente. Essas fotos vazias são de períodos da pandemia. Em alguns dias até o parque era fechado. Vai entender! Tinha que ser o único lugar a não fechar

Esse é o mais chique shopping de Makati, o Greenbelt. 5 prédios rodeando uma gostosa área verde

Todos os shoppings aqui têm uma igreja. Essa é a igreja do Greenbelt

Com certeza o shopping mais agradável de passear por causa do seu jardim

Sim, isso é dentro do shopping

Mais uma do Greenbelt

Lateral do Greenbelt em um belo entardecer

Entrada da passagem subterrânea que permite atravessar a Avenida Ayala

Foto de mais um parquinho, o Washington Sycip. Rivaliza com o que fica em frente da nossa casa como um dos bons destinos para curtir um pouco de verde na cidade

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Invasão das fotos - Parte I

Leo aqui. E achando que Lud postou muito poucas fotos! Resolvi colaborar. 

Para começar, fotos de Salcedo Village, a bolha onde moramos. É um bairro pequeno bem no meio de Makati, uma das cidades de MetroManila.

Salcedo Village faz parte do bairro chamado Bel-Air que tem um total de 36 mil habitantes. Então, chutamos que um pouco menos da metade more aqui. 

Makati e o bairro (barangay) Bel-Air em destaque. A metade esquerda de Bel-Air é Salcedo Village


Salcedo Village é esse enclave cercado de prédios super altos. O nosso é bem no centro do bairro.


Nossa rua é essa, Tordesillas. Moramos bem em frente do único parque do bairro.


Nosso prédio é o mais alto da foto. Jamais moraremos tão bem de novo.


Moramos no 16o andar, mas a foto é da varanda de um vizinho no 38. Dá até para ver a baía de Manila!


Piscina e jacuzzi no 9o andar. Como não bate sol, a água é bem fria. O que ajuda a refrescar o calor intenso.


Uma das ruas do bairro, durante a pandemia. Deserta. Em dia normal, o movimento é bem maior.


Parte de trás do nosso prédio. Ele tem 40 andares!


O prédio da embaixada. Dá para ver a bandeira do Brasil, Chile e da Argentina. 


Vista da nossa varanda ao entardecer.


Tem ruas arrumadas no bairro. Mas nem sempre a calçada é assim.


Tem calçada assim também.


Prédio da embaixada à esquerda. O prédio da direita é um dos hotéis em que ficamos hospedados temporariamente. Foi um pedaço dele que caiu.


Nossa rua, do lado do prédio, no caminho para o trabalho. Há vários restaurantes e bares no bairro.


O parque foi reformado durante nossa estada. Antes, metade era estacionamento.


Ficou muito melhor. A pista de caminhada tem 300 metros e é bem estreita. Mas dá para se divertir.


Nosso prédio mais uma vez ao fundo. Mesmo sendo o 16o andar, se deixarmos a porta da varanda aberta entra inseto até não poder mais.  


Nosso bairro visto de longe. O prédio mais alto da foto tem 68 andares! O contraste dessa foto é bem comum em todas as cidades de MetroManila.