quinta-feira, 7 de julho de 2016

Segundo semestre: a decisão da pessoa

Pessoa infernizou amigos e família por meses sobre o concurso de oficial de chancelaria. Pessoa estudou sofrendo, chorando e rangendo os dentes. Pessoa passou no concurso. E agora, o que a pessoa faz? Arruma outra coisa pra estudar, claro.

Mas a culpa não é da pessoa, pessoas. A culpa é do tempo livre que a vida simples proporciona e da demora para nomearem a pessoa. Se a pessoa estivesse trabalhando de 9 às 19 no Itamaraty, estaria ocupada e feliz. Como não está...

Como não está, pessoa decide estudar as matérias do concurso de diplomacia. Vejam bem: pessoa não vai estudar para passar no concurso de diplomacia. Pessoa quer é ler livros, fazer aulas e participar de grupos de discussão na internet sobre temas palpitantes.

Pessoa não está sendo falsamente modesta. Modesta a pessoa nunca foi. Mas a pessoa sabe que o concurso é muito difícil, que são poucas vagas, que todo anos tem 500 candidatos realmente preparados para 30 vagas. Também sabe que as pessoas costumam levar 3, 4 anos para serem aprovadas (quando são) e que seu fôlego para estudos tem se mostrado, até agora, curto.

Ou seja, a chance de pessoa se distrair no meio do processo e ir fazer outra coisa é muito grande. Então, pessoa não quer se comprometer com a meta da aprovação. Não quer nem se comprometer em ir fazer a prova! Quer é estudar história, geografia, economia e política internacional, tudo muito útil para quem vai fazer parte do Serviço Exterior Brasileiro.

E muito mais divertido que contabilidade pública, vamos combinar. 

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