sábado, 8 de dezembro de 2018

A loucura dos livros

Desde criança eu sou a doida da leitura. Passava todos os dias na biblioteca do colégio para pegar um livro, e no dia seguinte já estava trocando. Aproveitava e lia também os que minha irmã mais velha pegava. O resultado é que liquidei todo o acervo da biblioteca. Isso não foi muito bom para minha vida social, mas ótimo para minhas notas.

Quando entrei na faculdade de direito, confesso que não achava a biblioteca jurídica lá muito atraente. Logo descobri uma livraria próxima à faculdade que vendia livros e revistas estrangeiras a preços módicos (áureos tempos da paridade com o dólar). Pronto, passei a ler em inglês também.

Não preciso dizer que, com o surgimentos dos leitores eletrônicos, a loucura dos livros foi ao ápice. Há uma quantidade incrível de livros pela internet. Um dos meus hábitos é consultar minhas fontes diariamente para ver se surgiu alguma novidade interessante. Ou vagamente interessante.

Com toda essa riqueza, fiquei muito exigente. Comecei a ler, não gostei? Apago do Kindle na hora (mas mantenho uma cópia no computador, né, porque vai que depois preciso).

Com toda essa riqueza, fiquei meio distraída. Leio vários livros ao mesmo tempo, esqueço o nome dos autores, confundo títulos. Às vezes um único capítulo me deixa satisfeita. Às vezes paro no meio e nunca mais volto.

Esse método (que método?) talvez não seja o melhor para a aquisição de conhecimento. Mas me divirto horrores.

Um comentário:

  1. Vc podia estar roubando, matando ou cheirando, olha que coisa legal vc está fazendo ao contrário...
    Aceito novos livros!! Novos livros!

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