Eu não sei se é porque, quando eu era pequena, tinha de dividir tudo com a irmã D.; ou se é porque minha mãe adota o lema “quem guarda tem”. Só sei é que sempre fui adepta do bagulhismo radical, isto é, da capacidade de nunca jogar nada fora, e ainda requisitar o que os outros querem dar fim.
Isso é passado. Depois que arrumei um maridinho minimalista, fui percebendo que não precisava guardar todas as caixas vazias dos presentes de casamento (eu me agarrei a elas durante umas boas semanas), nem todas as revistas que eu compro, nem todos os livros que ganho. O que não quer dizer que virei uma pessoa totalmente desprendida – a roupas, como já contei, sou mais apegada -, mas melhorei bastante. Juro.
Mesmo assim, os preparativos da mudança estão sendo uma prova de fogo. Se dependesse do Maridinho, ele ia só com a roupa do corpo, o computador e a televisão. Já eu fico tentando avaliar se, na nossa nova vida, vamos precisar justamente naquele negocinho que, aqui, passamos seis meses sem usar.
Maridinho me convenceu facilmente a doar a bicicleta ergométrica e pesinhos e caneleiras do tempo do onça, mas fico dividida quanto aos itens de cozinha. Tudo bem que as nossas habilidades culinárias atuais se restringem a brigadeiro, ovo mexido e sanduíche, mas vai que em Brasília viramos gourmets? Lá tem um monte de lugares que vendem ingredientes diferentes e interessantes, oras.
Leva!
ResponderExcluirPronto, falei. Leva os da cozinha, vai por mim. Leva, sim.
Bj,
Rita
Eu nao guardo bagulheira nao, mas coisas como livros, diarios, quadros e bibelos de decoracao e utencilios de cozinha saio carregando: qd me mudei de Dublin pra Austria, gastamos uma fortuna com transportadora, por mais que eu tenha usado a formula: seis meses sem uso= disponha, daí deixei só roupas mesmo para trás.
ResponderExcluirE toda vez q vou no Brasil, vou com a mala vazia pra ir trazendo meus livros de lá pra cá.
Ouve a Rita: leva sim.
Bjim
Eu sou adepta do desprendimento, exceto para livros, o resto deixo tudo pra trás.
ResponderExcluirMas concordo com a Rita, os de cozinha pelo menos você deveria levar.
Eu tenho esse mesmo problema "ao contrário), eu jogo tudo que posso fora, jogo até o que vou precisar num futuro imediato, ou seja eu estou sempre me arrependendo do que joguei fora, foi o mesmo com as minha malas quando vim da Holanda pra cá, enquanto a minha amiga se descabelava com os kilos a mais, eu tinha kilos a menos... mas isso vem da minha mãe, que toda semana achava que eu tinha que fazer uma limpeza, mesmo que eu ainda nao tivesse acumulado o suficiente pra isso, ela queria ver se eu tinha mesmo praticado o desapego ahahha
ResponderExcluirbeijao
Deixa o seu pão-durismo dominar: vc vai mesmo querer jogar fora pra depois ter que comprar de novo? Não, não é pra levar bacia rachada, mas tem coisa que precisa mesmo numa cozinha (nem que seja pra EU cozinhar lá em BSB, hehe).
ResponderExcluirO maridinho pergunta: O que são os bagulhos de cozinha que ele quer se desfazer? Os 25 potes de sorvete vazios que alguém guardou? Ou umas coisas tão estranhas que nem nossa faxineira descobriu o que era e não quis ficar com eles?
ResponderExcluirMaridinho, os 25 potes de sorvete (vazios, infelizmente!) eu concordo em deixar para trás. Mas todos os outros itens de cozinha, olha só, é unânime que eu tenho de carregar comigo.
ResponderExcluirMaridinho, os 25 potes de sorvete (vazios, infelizmente!) eu concordo em deixar para trás. Mas todos os outros itens de cozinha, olha só, é unânime que eu tenho de carregar comigo.
ResponderExcluirVocê usa mesmo esses utensílios?? XD Se não, doa, ué.
ResponderExcluirVoto vencido, mas voto pra você não levar.
da' pra isa! da' pra isa! ela quer :)
ResponderExcluirah! e o nome cientifico eh 'acumuladora compulsiva'. eu sou.
ResponderExcluirIsa, vc quer 25 potes de sorvetes vazios? Qual o problema de vocês? Não tiveram absolutamente nada quando crianças? Sei lá, nem uma tapinha de garrafa como brinquedo?
ResponderExcluirNossa, lembrei deste post ontem. tava venda a Oprah (oi? férias, tédio...) e o programa era sobre acumuladores compulsivos, pessoas que não conseguem jogar nada fora, aí a casa fica tomada pela tranqueirada. Acho que não é o seu caso, então leve as coisas de cozinha. Até porque restaurante em Brasília deve ser mais caro do que onde você mora atualmente, o que é sempre um bom incentivo pra aprender a cozinhar...
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