sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Caso do Substituto

Eu adorava maquiagem. Adorava mesmo. E gostava de moda também. Só que comecei a achar que maquiagem e moda, embora neutros em sua existência, estavam sendo usados para reforçar a preocupação do mundo com a aparência da mulher, com resultados adversos para ela (e para mim). Aí abri mão deles.

 
Mas sou uma pessoinha visual. Gosto de cores, formas e texturas. E estou aqui matutando como é que eu posso usar esse gosto e o prazer que ele gera quando exercitado de uma maneira diferente, produtiva e não necessariamente ligada ao consumo.
 
Acho que vou desenterrar meus lápis de cor.

5 comentários:

  1. eu tenho giz de cera! e guache! e tinta pra tecido! e canetinhas! quer algum emprestado? :) (tem aquele livro desenhando com o lado esquerdo do cérebro tb)

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  2. Oi, Lud! Olha, desenterrei os meus lápis de cor há tempos e recomendo. Nada como pintar duas ou três joaninhas para relaxar... ainda mais se acompanhada dos meus filhotes pintores! Hum, não tem preço.

    Mas ainda gosto de rímel e batom.

    Bj!
    Rita

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  3. Eu já pensei em misturar as duas coisas. Em desenhar com os esmaltes, por exemplo. Porque eu também adoro cores. Meu sonhe de consumo é aquela caixona com 56749 coras da Caran d'Ache, sabe?

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  4. Desenterre, faz bem, serve de passatempo e traz lembranças ótimas. Lápis de cor, canetinha, até massinha de modelar em comprei pra dar vazão ao amor por cores.

    E primeira vez que leio aqui, adorei!

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  5. Post que reflete muito bem o que venho passando. Não nego que já FUI consumista, reflexos de quem morava em frente a um shopping e próxima de muitos outros, de quem começou cedo demais a mandar no seu próprio dinheiro e não precisava dar nenhuma satisfação de preços ou quantidades absurdas. Hoje simplesmente não tenho interesse em fazer compras só por fazer, vou quando tenho necessidade de algo e o padrão que nunca foge é: Pago o quanto TENHO aqui, sem deixar nada para o próximo mês ou parcelar até a próxima estação como vejo muita gente fazendo.
    Há tempo não desejo uma roupa que vi em lojas-editoriais-desfiles, desejo roupas que desenhei, que imaginei ou que sonhei, nisso, além de não me uniformizar com roupas fast-fashions fico desenvolvendo algo que amo, MODA DE VERDADE.

    Ui que comentário enorme, foi mal!
    Amei o blog.
    Bjs
    Arrasa no lápis de cor, mas o giz de cera é o melhor

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