Chegamos ontem ao Brasil. Já comi pão-de-queijo (duas vezes), tomei Mate Couro e visitei minha vovó.
Também dei de cara com três portas (grandes) de armário, cheias de coisinhas minhas e do Leo.
Durante o sabático, achei que ia ficar toda contente de reencontrar esses objetos, a versão editada de tudo que possuí durante todos os anos de vida anteriores. Qual não foi minha surpresa ao verificar que minha reação foi:
1) nossa, é muita coisa! (Tem roupa de trabalho, roupa de cama, sapatos, ferramentas, livros.)
2) nossa, são só coisas! (Não fiquei radiante como imaginava, sentindo que havia reencontrado minha identidade. Talvez porque minha identidade tenha se alterado nesses dois anos e dois meses. Talvez porque, bem, sejam só coisas mesmo.)
Eu acho que, quando voltarmos à vida normal (ainda estamos meio no limbo, pensando sobre o que faremos durante 2015), vou ficar satisfeita de ter conservado todos esses objetos, que serão úteis na hora de montar uma casa. Isto é, teremos menos trabalho e menos despesa. Mas, no momento, só consigo olhar para as três portas de armário e pensar: "como é que eu carrego isso tudo pra Brasília? Não vai caber em duas malas, não!"
"(...)vou ficar satisfeita de ter conservado todos esses objetos, que serão úteis na hora de montar uma casa. "
ResponderExcluirEu acho que isso vai acontecer mesmo!
Pois é! Tudo que economiza trabalho é válido, né?
ExcluirBeijos
Veja por outro lado, as coisas de vocês cabem em apenas 3 portas de armário!
ResponderExcluirDe fato, é um jeito de ver o copo meio vazio, rs.
ResponderExcluirBeijos
Oi Lud, acho que vai ser útil sim an hora de montar a casa nova. Imagina ter que ir a lojas comprar tudo o que precisa (mesmo que seja uma versão minimalista "do que precisa")? Morro de preguiça rs Mas me identifiquei com o "caraca tudo isso??". Sempre que chego de viagem, que costuma ser com pouca bagagem, eu olho minhas 2 portas de roupas no armário e penso, meu deus, pra que taranta roupa? rs passei 3 meses na europa com uma mochila e uma mala de bordo (ok, com o extensor aberto rs, mas consideremos que era inverno rs) e ainda comprei umas peças por lá. Quando cheguei pensei, jesus, pra q, tem taranta roupa aqui rs. Mas engraçado que passado menos de um mês ja me peguei naquela de "não tenho roupa pra isso". incrível como o meio ambiente age mesmo sobre a gente e essa coisa de brasileiro classe media de não repetir roupa já quase me pegou de novo. mas ja estou atenta rs bem-vinda ao brasil! Vcs não vem ao Rio? bjs,
ResponderExcluirOi, Jackie! A gente tem de ficar esperta mesmo, né?
ResponderExcluirPor enquanto os planos estão meio no ar, mas se formos ao Rio teremos o maior prazer em conhecer vocês (se é que foi isso que você quis dizer, rs).
Beijos
como disse o Chico César, "coisas são só coisas, servem só pra tropeçar" :)
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