quarta-feira, 25 de março de 2015

Adeus, vestido de formatura

Quando as filhas saíram de casa, cada uma para uma cidade diferente, minha mãe centralizou na casa dela duas coisas:
- roupas de festa
- roupas de viagem
porque basicamente a gente ia a mais festas em BH mesmo, e quando viajávamos saíamos do aeroporto idem. Sem falar que sempre rolaram empréstimos e trocas legais entre todo mundo.

Virei minimalista e reduzi minhas posses a uma fração, mas naquela época não consegui convencer minha mãe que a gente devia se livrar de uns itens em excesso. Deixei quieto e agora, uns três anos depois, ela estava pronta para o processo.

Foram para a pilha de descartáveis (entre outros itens menos retumbantes):
- o vestido de renda nude que usei no baile de formatura da minha irmã mais velha (em 1997!)
- o vestido prata que usei no baile da minha formatura em direito (em 1998!)
- o vestido prata velho que usei quando fui madrinha no casamento do irmão do Leo (em 2000!)

Os vestidos trazem belas lembranças, mas tenho fotos de todos eles que servem ao mesmo propósito. Eles ficavam é ocupando espaço no armário, por diversos motivos: não gosto mais do estilo, descobri que a cor não é minha favorita (nude? Sério?), ficaram apertados...

Minha mãe vai oferecê-los à família, para ver se alguém se interessa. Se não, a ideia é doa-los a uma instituição que faça bazares. É muito melhor que eles saiam da gaveta e vão frequentar festas (ou montagens de peças passadas nos anos 90!) por aí, não é?

Adorei meu vestido de formatura, mas acho que a cor não rola nem em casamentos nem em festas de quinze anos. Além disso, ele não é dos mais confortáveis (a sustentação de um tomara que caia geralmente é feita com barbatanas - ele fica justo na altura das costelas - mas o meu se sustentava, bem, no meu corpo mesmo).

2 comentários:

  1. Eu também tenho vários vestidos de festa que estão parados no armário. Tentei vender num brechó mas não rolou. Normalmente eu sempre dou para as moças da faxina aqui na empresa mas nunca perguntei se elas têm filhas do meu tamanho e se as minhas roupas entram. Ótima ideia doar para uma entidade que faça um brechó para arrecadar dinheiro. bjs Lud

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    Respostas
    1. Acho que se a gente pensa na alegria que nossos destralhes podem proporcionar, fica mais fácil desapegar!
      Beijos

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