quinta-feira, 9 de abril de 2015

O caso no passeio no shopping

Minha mãe me chamou para acompanhá-la numa expedição de compras. Ou melhor, de comprA. Ela queria um conjunto resistente à chuva e confortável para viajar.

Lá nos fomos para o BH Shopping, que foi o primeiro a ser inaugurado em Belo Horizonte. Quando eu era adolescente, passei horas divertidas naqueles corredores. A graça era combinar com as amigas de ir ao cinema. Antes de entrar na sala, a gente passava na Lojas Americanas e comprava umas guloseimas. Mais divertido ainda era cruzar com colegas da escola e ignorá-los solenemente (sim, eu desenvolvi habilidades sociais meio tarde).

Apesar das lembranças boas, fiquei impaciente logo. Shopping é um troço meio artificial, né? Não tem janela, não tem luz natural, é todo reluzente e brilhante e... quer saber? Todos eles são meio parecidos entre si.

Eu já gostei de ver vitrines, mas não ligo mais. Até porque as três portas de armário que eu e o Leo temos na casa dos meus pais estão bem cheias, então a nossa sensação é de fartura e saciedade.

E também tem outra: eu sempre tive desejos (de fazer um outro curso, de aprender uma outra língua, e de comprar uma coisa ou outra), mas ultimamente não tenho ambicionado nada.

Ainda não decidi se isso é bom ou preocupante. Mas isso é assunto para um outro post.

PS: não, minha mãe não encontrou o que ela queria no shopping. E olha que eu tive a maior paciência e entrei com ela em um monte de lojas. Aliás, achei os vendedores muito simpáticos.  Talvez porque fosse 10 da manhã, o shopping estivesse vazio e nós fôssemos praticamente as únicas clientes...

4 comentários:

  1. Sim, com a crise que está todo o setor varejista, os vendedores têm que rebolar pra vender. Tem épocas que eu também passeio num shopping e nada me atrai, mas outras épocas tenho instinto assassino. Raramente vou em shopping, mas estou numa época muito ruim. Fui no Shopping Iguatemi aqui de Porto Alegre essa semana e é impressionante como eles usam truques para nos atrair. A C&A nesse momento está com uma coleção de uma estilista chamada Andrea Marques. Nunca ouvi falar dela na vida, mas a vitrine está muito bonita e atrativa. Tu ficas com aquela sensação que é uma coleção limitada, vai acabar em seguida, tem que comprar etc etc. Entrei e gostei de muitas peças, mas quase caí do cavalo quando vi os preços. Uma sainha de couro ecológico R$189,00 (carinha do emoji do pânico). Fala sério! Eu quero ser mais minimalista, ainda tenho muito o que melhorar mas ando tão pão dura que não tenho coragem de gastar meu rico suado dinheiro em roupas tão caras. Mas sigo em frente na luta minimalista. Pelo menos não passei na frente da Zara, essa sim tem pacto com o demo e me faz esquecer o minimalismo algumas vezes. :( bjs Lud

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    1. Se a gente não quer gastar, o jeito é fugir das tentações, né? Boa estratégia evitar a Zara.
      Beijos!

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  2. Depois do ano sem compras, tornei-me tremendamente impaciente com shoppings, por todas as razões que você falou, e ainda o barulho. Entro e saio quando preciso, rapidinho. O único de que ainda gosto é o Terraço, justamente porque ele é aberto, charmoso, diferente, convida a tomar um café no meio da tarde.

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    1. Brasília tem muitos encantos, né? Acho que estou com saudades =D.
      Beijos!

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