É verdade que isso eu já sabia. Mas o otorrino conseguiu precisar que o problema era do lado direito, e me ensinou a fazer a manobra de Epley, um exercício no qual a pessoa se deita, vai virando o corpo e depois se senta de uma vez, e que botou os cristais em seu devido lugar.
Uma leve náusea permaneceu, e ele avisou que ia demorar uns dias mesmo para o sistema se normalizar. Mas já saí da consulta me sentindo muito melhor.
Se eu tiver episódios de tontura de novo, é para eu repetir o exercício duas ou três vezes, e é isso. Não me recomendou fisioterapia nem nada. Quanto ao remédio que costumo tomar nesses casos, o Vertizine D, ele disse que pode ajudar no enjoo, mas que não põe os cristais no lugar.
Ou seja, imagino que, nos outros episódios de labirintite que tive pela vida, o corpo ajeitou os tais cristais em alguns dias e se auto-resolveu. Há uns anos, quando os casos eram razoavelmente frequentes, o otorrino me mandou para a fisioterapia, que por certo aplicou a manobra de Epley, mas não me ensinou a fazer sozinha, nem me mandou fazer em casa. Ou talvez ela tenha ensinado e eu me esqueci? Pode ser. Eu ainda morava no interior de Minas quando isso aconteceu, ou seja, mais de 10 anos atrás.
Para concluir, aprendi algo muito útil nas minhas pesquisas internéticas: quando bate a tontura, o bom é fixar o olhar na frente e para longe. A tendência que a gente tem é fechar os olhos ou olhar pra baixo, e isso não ajuda, só piora.
E eu agora não pioro, só melhoro.
Oi, Lud! Que bom saber que você está bem e encontrou uma solução, ou aprendeu algo que parece a princípio simples, mas funciona tão bem. Beijo. Rafaela
ResponderExcluirPois é! Estou bem contente.
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