segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O Caso da Igreja Católica e o Aborto

A Igreja Católica é contra o aborto, todo mundo sabe. Em toda e qualquer circunstância. Ainda que a gravidez seja o resultado de um estupro contra uma criança. Aí ela vai e excomunga a mãe da menina e o médico que fez o aborto. O padrasto estuprador pedófilo, esse não. (Se o fato não é suficiente para a pessoa considerar seriamente o abandono às religiões organizadas, eu não sei o que é.)

Mas eu divago. O ponto a que eu quero chegar é que parece que a Igreja Católica não está interessada em se atualizar, a mudar com o tempo, essas coisas. Mas não é verdade. Lá em 1891 (!!!), o papa da época lançava uma encíclica debatendo a questão das classes trabalhadoras. Ou seja, algumas mudanças sociais a Igreja acompanha. Outras, não.

Não sei bem como ela escolhe, mas algo me diz que a falta de representatividade feminina na Igreja Católica tem tudo a ver com o que os papas condenam. Se as mulheres pudessem ser ordenadas (em 1994, João Paulo II bateu o pezinho, quer dizer, o martelo, em um não definitivo), talvez as questões da contracepção e do aborto fossem vistas de modo diferente. O que me deixa danada é que um monte de homens celibatários fica fazendo imposições em situações que eles nunca enfrentarão diretamente. E interferindo na legislação do país, fazendo pressão para que suas visões religiosas sejam estendidas a todo mundo, indiferente de quais crenças as pessoas tenham (ou não).

Atualmente estou achando que a Igreja Católica nunca vai calar a boca a respeito dos anticoncepcionais e do aborto. Porque ambos são diretamente ligados ao controle que as mulheres têm de seus corpos, e a Igreja ainda tem aquela visão das mulherzinhas submissas e dependentes como ideal (Virgem Maria, oi? Aliás, pensando nisso: se Maria não teve relações sexuais para ficar grávida, então o material genético de Jesus era exatamente o dela, né? XX virou XY como, exatamente? Essa visita do anjo da anunciação, sei não, viu.)

21 comentários:

  1. Oi moça Lud!
    Então... baseado nisso sempre tive uma crítica à postura que tinha a Sra Zilda Arns.

    Sem dúvida, ela fez um trabalho incrível para a melhoria de condições das crianças subnutridas, moradoras de comunidades carentes.

    Ao mesmo tempo, porém, ela era radicalmente contra métodos contraceptivos, especialmente a CAMISINHA. Ela mesma dizia ter certeza que os filhos dela jamais usaram. Pois bem, ela era líder da Pastoral da Criança, fundada com o apoio da Igreja Católica. Assim, era "natural" que ela repetisse esse discursso religioso.

    Eu não poderia silenciar ao trabalho PÉSSIMO que suas palavras realizaram contra a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis – especialmente a AIDS, claro – e contra, principalmente, o planejamento familiar.

    Em suma, um completo paradoxo: por um lado ela ajudava família pobres à dar nutrição adequada e acesso à saúde para as crianças dessa família. AO MESMO TEMPO, ela jamais daria uma orientação para aquela mãe de família -talvez já mãe de cinco, seis filhos – a escolher um método contraceptivo. Ou seja, meios que dessem a ESSA MULHER JAMAIS TERIA LIBERDADE para decidir sobre sua capacidade reprodutiva e assim, possibilidade de lutar por melhores condições de vida para os filhos que JÁ EXISTIAM.

    Não… essa mulher pobre mãe-de-sem-número-de-filhos seria mais uma coelha a reproduzir anualmente e dona Zilda, através do belo trabalho realizado pela Pastoral, iria indicar sempre a multi-mistura como suplementação da alimentaçao da mãe e da futura criança.

    A mulher SEM AUTONOMIA REPRODUTIVA estaria dando seguimento ao dizer bíblico “cresce e multiplica”.

    Ao invés de planejar a família, evitando efetivamente a inclusão de novos filhos ao já formado lar pobre, a visão romântica do preceito católico apenas asseguraria o dizer “onde come dois, comem três”.

    Não! Onde comem dois pobres, comem ainda em precárias condições mais pessoas, sejam adultos ou crianças. Seus estômagos roncaram. Não haverá nutrientes para a formação devida do cérebro dos pequenos. Baixa capacidade intelectual. Crianças com desempenho ruim na escola – isso SE conseguirem ir para a escola. E assim se repete o ciclo da pobreza.

    Triste, mas luta da Igreja Católica contra os métodos contraceptivos representa, na minha opinião, uma forma de manutenção da pobreza. Afinal, como fazer caridade se não existe o pobre?

    Parabéns pelos posts!!!

    (desculpe pelo comentário longo, é que não consigo me calar diante de certas coisas...)

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  2. A igreja católica me cansa TANTO q nem tenho ânimo de comentar...fui batizada em igreja católica, estudei em colégio católico até o 1° col, fiz primeira comunhão...e nada disso fez com q eu aceitasse as visões ridículas dessa religião. Desculpe se alguma católica(o) ler isso, mas é o q eu acho, e, pelos fatos q a Lud postou(entre outros tipo...Inquisição? oi? Puro ódio, medo e sadismo contra as mulheres), não tem como ir com a cara mesmo.
    E Lud, concordo q a visita do anjo é suspeita...pelo menos faz mais sentido ela ter feito sexo com ele do que ter ficado grávida "do nada" !

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  3. E eu entro na discussão trazendo mais pimenta ao assunto!!! A historizinha do anjo e da não concepção carnal foi um eufenismo par manter a mulherada casta até o casamento. Para mostrar que o sexo é "sujo", então a mãe de deus(hello? é deus? é Jesus? alguém ainda não entendeu que são duas entidades diferente???)o concebeu de forma "espiritual" mas rosto da mulherada na forma"suja" logo, digna de castigo: Pecadora" Pecadora! Pecadora!
    Esse radicalismo da igreja em não aceitar a liberdade do controle natalíco e e até de DST...é forma visível, berrante, de controle de manipulação! Realmente como vou praticar "a caridade" se não tem público , cliente pra essa ação???
    Aos 10 anos de idade, eu bati o pé que não ía fazer comunhão. E não fiz! òoohhhhh! ficaram os pais de minhas amiguinhas horrorizados.
    Na época que Roma adotou/implantou o cristianismo foi estratégia já que estava perdendo terreno para os povos bárbaros. E naquela época os celtas tinha uma igualdade entre homens e mulheres. Inclusive as mulheres íam para guerra! Mas também decidiam na vida das tribos/clãs. Perigo né?

    Muito bem, até tem mulher no santo ofício,porém nenhuma jamais será uma cardeal ou pior...papisa.
    Pq papisa só existe como feminino de papa na gramática!!!

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  4. Fui criada numa família muito católica e também nunca aceitei bem esses preceitos da religião.
    É bom saber que outras mulheres também pensam assim...
    A tal "culpa católica" que minha família também insiste em querer que eu sinta é incrível e irracional... Quando as coisas acontecem do jeito que eu quero, ninguém fala nada, quando eu não consigo: tá vendo, é porque não acredita em Deus, é porque não segue religião, é porque fala mal de igreja... Racionalidade? Oi?...

    Abçs

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  5. Há tempos deixei de me importar com os brados da igreja católica. É tanto absurdo que nem me dou mais ao trabalho. A última do pedaço foi quando o papa disse que a igreja não reconhece como legítima a união de divorciados. Hahhaahha Eu e meu marido somos divorciados, ambos tivemos outro casamento antes. Dei de ombros e disse "e quem cargas d'água precisa que você aprove o quê, seu arrogante?". Não batizei meus filhos, eles escolherão se vão seguir um religião quando crescerem. Caso decidam seguir alguma, espero que escolham algo um pouquinho mais coerente.

    Beijos!

    Rita

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  6. Bom, eu acho que ai sao duas questoes diferentes:

    Uma, que eh a posicao retrograda (e cruel) da Igreja. Que eh absurda e tal, mas enfim, cada um que siga a religiao que quiser.

    A segunda questao na minha opiniao eh muito mais grave, que eh a influencia dessa Igreja na organizacao de uma sociedade supostamente LAICA.

    Quer proibir as mulheres de abortar? Proiba, quem quiser siga. Mas por favor, nao mexa na legislacao do pais!!!! Nao use sua influencia para alterar as politicas do pais ou a distribuicao de fundos! (como o Bush que cortou o financiamento federal para pesquisa com celula tronco embrionaria). Na Italia, por exemplo, isso eh um problemao, porque a Igreja tem uma influencia enorme em tudo.

    Essa eh a parte do assunto que me tira do serio.

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  7. Concordo, concordo, concordo.
    A Igreja Católica é um atraso de vida, especialmente quanto a qualquer política de prevenção de doenças sexuais e de planejamento familiar (não que as outras igrejas não façam as mesmas coisas - taí uma agenda comum de váaaaarias delas).
    Agora, querer que padre, que nunca casou nem teve filhos (pelo menos supostamente, né - taí o presidente do Paraguai pra provar o contrário), dê conselhos ao rebanho, é demais, né? Nisso, as igrejas protestantes são bem mais evoluidinhas.

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  8. Acho engraçado um texto sobre o argumento de alguma religião sem se quer se referir a algum texto sagrado. É o mesmo que escrever sobre o feminismo e ignorar as próprias mulheres feministas ao longo da história

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  9. Jux,

    de fato, é inacreditável. E, realmente, fica parecendo uma luta para manter a pobreza. E a doença. Quando um Bento XVI vai à África e diz que a AIDS não pode ser combatida "com a reprodução de preservativos, que, ao contrário, aumentam o problema", dá vontade de sentar e chorar.

    Eu entendo que a Igreja Católica seja baseada em ensinamentos bíblicos. Mas a gente sabe, como advogadas, que qualquer texto pode ser renovado por uma interpretação condizente com a realidade, que é tão mutável. "Crescei e multiplicai-vos" pode muito bem ser "Crescei e multiplicai-vos com responsabilidade, com autonomia, com sustentabilidade." Por que não?

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  10. Flávia,

    eu também passei por esse processo todo, meio na onda da família católica e meio sem entender que diabos (hehe) eu estava fazendo ali. Assim que deu, pulei fora.

    Pesquisei mais e fiquei sabendo que o anjo Gabriel é inocente na história: ele apareceu para avisar a Maria que ela ficaria grávida após uma visita do Espírito Santo. Eu, se fosse José, ia ter uma conversinha muito séria com esse tal Espírito.

    Livia,

    tudo a ver o que você falou. A mulher sempre foi bode expiatório da Igreja, né? Começando com Eva.

    Putz, se eu fosse esperta que nem você eu não tinha feito primeira comunhão. Mas fiz. Fiquei revoltada por ter de confessar pecados (que pecado uma menina de 13 bobona tem?), falei que eu obedecia minha mãe a contragosto, fiquei muita brava porque o padre deu uma penitência (aos 13 anos, quem não obedece a mãe a contragosto?) e depois nunca mais me confessei, nem recebi a comunhão, porque tinha achado tudo uma palhaçada.

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  11. Puxa, Laurinha, jura que a sua família fala isso? É pra tirar qualquer um do sério!

    Da próxima vez, responde pra eles que o importante não é você acreditar em Deus, é Deus acreditar em você ;-).

    E eu não entendo porque a gente não pode falar mal da Igreja. Porque a Igreja é uma instituição humana, os seres humanos são cheios de defeitos,logo é muito natural que a Igreja tenha defeitos. Como ser arrogante a ponto de achar que está
    acima das críticas.


    Rita,

    faz você muito bem. E que legal seus filhos não serem batizados. Se um dia eu tiver filhos, vou fazer igual.

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  12. Barbara,

    exatamente: a interferência da Igreja Católica no Estado é inadmissível. As bancadas religiosas no Congresso me deixam irada. Religião é questão pessoal: não pode virar legislação.


    Dani,

    de fato, me parece que as igrejas protestantes são menos autocráticas. Elas prezam a autonomia - o fiel que se entenda com a bíblia, não tem de ter padre no meio. Mas vou ter de pesquisar até onde essa autonomia vai.

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. Vlaldímir,

    mas tem texto sagrado a respeito do aborto? Não que eu conheça (embora eu não seja uma especialista, claro). Com certo esforço interpretativo, dá pra citar o "Não matarás". Só que a Igreja Católica não excomunga quem mata em legítima defesa ou na guerra - ainda que seja uma guerra de agressão -, então até esse mandamento comporta ressalvas. E eu já disse o que acho do "Crescei e multiplicai-vos".

    Se você conhece alguma coisa mais específica, conta pra gente!

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  15. Sorry, Lud... faz tempo que não comento, mas vim pra dizer que não concordo! Sou protestante, e não católica... enfim...
    achei q esse blog "respeitava" o direito de cada um! pelo jeito ele respeita os seus preceitos!!!
    não gostei da última frase, Lud... sério! achei ofensiva!!!
    bjo! =*

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  16. Setembro,

    respeito você ter ficado ofendida. Você tem direito às suas crenças. Mas eu também tenho direito às minhas, ou não? Religiões estão acima das críticas? Os dogmas não precisam fazer sentido? Mesmo quando são usados como justificativa para todo um mecanismo opressor contra as mulheres?

    É uma das coisas que me incomoda nas religiões: o não-poder-questionar que elas querem impor a todo mundo, inclusive ou principalmente aos fiéis. Me incomoda porque as religiões não se atêm ao foro íntimo de cada pessoa. Se ficassem quietinhas lá, tudo bem. Mas elas interferem na esfera pública e querem justificar determinações legais com suas crenças. Então acho que cabe questionar as construções religiosas, sim.

    E talvez caiba a você se ofender, não sei. Só sei que opiniões diferentes não nos impedem de continuarmos amigas.

    Beijos!

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  17. Concordo!!
    eu entendo seu ponto de vista, e também acho que a igreja não deve influenciar o Estado, as leis e coisas assim... uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!!
    entendeu né?? rs
    beijos, Lud!

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  18. Eu, que adoro ser do contra, vou defender um pouco a igreja católica - embora não concorde com muito do que ela diz, que defendo o direito de dizê-lo :P.
    Pensando na posição das instituições religiosas e na doutrina que o cristianismo prega, há coerência (embora eu não concorde com o radicalismo, não é uma questão pessoal, tá), em se abominar o aborto sim. Ao considerar as pessoas envolvidas, a Igreja entende que aquele que segue sua doutrina deve segui-la no amor incondicional ao próximo, no direito à vida e no sacrifício pessoal em prol daquilo que é sagrado: a vida humana. Se a vítima de um estupro é inocente, a criança concebida, de acordo com esse raciocínio, também é. A teoria é que se a mãe não tem condições de criar aquele filho, que o entregue para adoção, mas não cometa o que, na perspectiva da Igreja, é um infanticídio.
    Eu sei exatamente qual é o caso ao qual você se reportou com a sua reflexão - a coisa aconteceu em meu estado. E sei também que apesar do radicalismo de um representante da Igreja, houve, dentro da sua própria organização, quem se opusesse à pressão exercida sobre a família da menina. Entretanto, quem se comportou de maneira radical, alegava que a garota estuprada e sua família tinham o livrearbítrio na questão, e que poderiam escolher o sacrifício e o martírio - já que havia risco de vida - o que seria almejado pelo religioso radical.
    Veja, então, que é uma postura radical, do entendimento do que é o comportamento daquele que segue a doutrina e tem fé no que ela prega. E o radicalismo, evidentemente, é nocivo, principalmente quando se pressiona pessoas que tiveram pouco acesso à educação e sobre as quais o peso da autoridade religiosa é enorme. Só que o radicalismo, em determinadas instâncias, parece ser necessário. Se a Igreja é radicalmente contra o aborto e ainda temos milhões de pessoas em todo mundo que se dizem católicas e cometem aborto MESMO TENDO ACESSO a métodos contraceptivos e a informação, imagina se ela não se opusesse com veemência? Se a Igreja Católica incentiva a castidade e, consequentemente, os relacionamentos fixos, duradouros, baseados em afeição e admiração e não em prazer e, em virtude do entendimento de que o relacionamento conjugal deve ter essas bases, validadas no casamento, há tanta promiscuidade, tanta desvalorização das relações humanas, imagina se ela defendesse, publicamente, que as pessoas devem, sim, usar camisinha?
    Ao falar de promiscuidade, eu não estou dizendo que mulher tem que ser santa e casar virgem. Nem homem. Cada um é dono do próprio corpo e pode, com clareza de escolha, optar por fazer sexo pelo prazer que ele proporciona. Só que parece que hoje é uma obrigação vivenciarmos relacionamentos que servem apenas para satisfazer essa necessidade do corpo. E isso reduz muito do que somos: humanos, e não apenas bichos vivendo os instintos, satisfazendo os hormônios e a necessidade biológica de reprodução.
    Embora eu não concorde com muitas posturas da instituição que é a Igreja Católica por ver nelas uma série de males sociais sérios - a questão do controle de natalidade de famílias pobres e da prevenção à AIDS e DST são as principais - eu vejo que há uma filosofia válida por trás dessas posturas, de acordo com a interpretação de mundo que o catolicismo tem. E que não tem a ver, diretamente, com um controle sobre a figura feminina, na ideologia (embora na prática o peso maior recaia sobre nós, no fim das contas).
    Ah, só pra constar: eu não sou católica. Embora tenha tido formação católica eu não vejo uma missa que não seja de sétimo dia ou de corpo presente desde os meus 12 anos.

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  19. Ei Lud!!

    To comentando atrasada, mas tinha que te escrever... voce acredita que quando fiz o curso OBRIGATÓRIO de noivos pra casar, o padre saiu no maior pau comigo porque ele veio com o tal discurso que voce citou, de que mulher tem que ser submissa ao homem, e eu, brincando (juro que foi brincando!) falei que tava pra nascer o dia em que eu ia ser submissa à homem??? Noooossa... foi um discurso de meia hora! E as beatas que acompanhavam o curso sacudiam a cabeça negativamente, como se eu tivesse matado alguém ali... Foi péssimo! Depois do almoço eu não queria mais voltar pra porcaria do curso, e o Joaquim falando que se a gente não voltasse não casava lá (e eu na verdade nem queria casar na igreja hein? foi mais desejo da minha mãe e minha sogra...). Hoje, se vejo o padre, troco de passeio. rs.

    Bjo,

    Chris

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  20. parem de dizer merda seus pagaos

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  21. so queria fazer uma pergunta a vc que flam tanto da igreja católica aqui?vocês tem quantos anos?pois é,qualquer que seja a idade de vocês não chega aos pés da igreja, pois ela tem 2011 anos, então por isso tem muito mais experiência pra discernir o que e melhor para a vida e que não é.

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