terça-feira, 10 de março de 2015

O caso da nova meta

Então está confirmado: eu sou uma pessoa que precisa de metas, objetivos e estratégias, ou fico resmunguenta e boba. A última foi sair viajando pelo mundo. Check.

A minha nova meta é ser uma pessoa melhorrrr. Porque neste sabático eu descobri uns defeitos que eu não sabia que tinha. E não gostei deles, não.

Então tenho tentado ter paciência e carinho com as pessoas, me esforçado para ser sincera em vez de me manter na superficialidade e procurado ajudar quando vejo a oportunidade.

Pelo jeito tem dado certo. Amanhã faz uma semana que chegamos ao Brasil e os encontros com a família foram (praticamente) todos muito bons. Quando a gente expressa o que é importante para nós, ficamos mais vulneráveis, mas as pessoas correspondem, sabe?

Estou me sentindo positivamente surpresa.

* * *

Ah, tem outra meta: caber de novo nas roupas de trabalho, para não ter de comprar outras. Fiquei emburrada quando decidi comer menos, refletindo que ser magra é uma imposição social
e que são as roupas que devem se adaptar a mim, e não o contrário. Mas, por outro lado, concluí que dá mais trabalho adquirir novas calças e camisas sociais (desaprendi a comprar, gente!) do que evitar os doces. E verdade que o povo confunde beleza com saúde, mas isso não quer dizer que não posso fazer o básico: tentar comer verduras e frutas e fazer uns exercícios.

Mas essa é a minha opção, claro. Também acho que cada um sabe de sua vida, que magreza não é atestado de saúde e que ninguém tem obrigação de ser bela(o) para ser amado e respeitado.

5 comentários:

  1. Ai Lud eu estou sempre num dilema. Por um lado quero ser mais magra, me sentir mais bonita, ter bracinhos mais fininhos etc por outro não quero ceder a padrões impostos pela sociedade e mídia então continuo como estou. Aí na semana seguinte volta a baixa auto-estima e assim vamos nesse ciclo. Estou alguns kilos acima do peso (isso dito por uma médica em relação ao meu peso x altura) mas não sou gorda. Pra mim o pior não são os doces, mas o álcool. Affe! Não consigo ficar sem beber no final de semana. Não sei porque meu perfil do Google não entra então sigo no anonimato. bjs Lud

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  2. Lud, é um dilema mesmo. No momento, estou resolvendo assim:

    1) tento não julgar as outras mulheres pela aparência. (Detalhe: depois que parei de ler revistas femininas e blogs de beleza ficou muito mais fácil.) Aí também é mais fácil ser gentil comigo mesma.

    2) encaro os tais "cuidados femininos" como um passatempo (entre vários outros!), não como obrigação. Ou seja: gasto pouco tempo e grana com eles.

    3) tem coisas das quais desapeguei mesmo: usar salto alto, tirar cutícula, passar esmalte, fazer luzes, andar na moda. Maquiagem passo quando me dá na telha. E sou leve e feliz assim.

    Mas confesso que me estranho quando ganho uns quilos (quase todo mundo tem seu calcanhar de Aquiles, né?). Aí os perco para não ficar esquentando muito a cabeça com isso.

    PS: doces e álcool fazem parte dos prazeres da vida, né não?

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    1. Sim, acho legal se cuidar e se sentir bem consigo mas sem radicalismos. Eu amo comer e beber bem (não necessariamente em restaurantes caros, mas em casa mesmo) então não abro mão de um traguinho no findi.
      Eu cada vez menos leio revistas femininas, blogues de moda raramente e aboli da minha vida as tais blogueiras fitness. bjs Lud

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  3. eu to vivendo isso. engordei muito no ano passado. não caibo mais nas minhas calcas e não quero comprar novas (eu podia mandar desapertar, porque foram todas apertadas na costureira quando emagreci da ultima vez, mas não quero). não me sinto bem com esse peso - embora eu não esteja gorda, e fora a maldita barriga de inchaço (ando com problemas digestivos sacais ha uns meses), eu to muito bem com o espelho. Mas eu não entro em varias roupas que eu gosto. tem vestidos que não estão legais. Tem um macacão lindíssimo que não usei no verão porque eh justo e não rola com a barriguinha. etc etc. Entao, fica esse dilema, ne. Comprar roupas novas, ou emagrecer? como emagrecer eh mais saudavel (e eu ainda por cima não estou me exercitando regularmente ainda), estou usando o que da, diminuindo a comilanca e começando os exercícios.

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    1. Eu acho que comer de maneira razoavelmente saudável e se exercitar um pouco é ótimo, independentemente do reflexo na balança, né?
      Beijos!

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