Às vezes ter pouca coisa tem seus inconvenientes: um amigo me deu uma tulipa de madeira e eu não tinha um mísero vaso para colocar (aí improvisei com uma garrafa de vidro e deu tudo certo, não temam). Mas, em outros momentos, o minimalismo brilha. Um desses momentos é uma mudança.
Está tudo encaminhado, mas 100% de certeza de que vamos sair do país, só no fim de abril. Mas somos ágeis (ou ansiosos) e já estamos nos organizando.
Está tranquilo: para começar, não temos carro para vender. Então, não temos de correr atrás de comprador, negociar, transferir documento. Para continuar, temos poucos móveis, e a maioria deles vai ser deixada para trás (o plano é alugar um apartamento mobiliado no destino). Para completar, como quase todos eles são de segunda mão, não vamos nos afligir se não conseguirmos vender tudo. O que não rolar a gente doa, e ainda faz uma boa ação.
Entendo perfeitamente quem faz questão de levar todo o conteúdo da casa quando muda de endereço, e ainda mais de país. Psicologicamente, é reconfortante estar rodeado de objetos familiares. Um desraizamento, por mais desejado que seja, é uma fonte de stress. No meu caso, estou confiando que algumas coisinhas estratégicas (e o mais importante, o maridinho) sejam suficientes.
Como ainda vou morar em muitos lugares diferentes, pode ser que uma hora eu mude de ideia. Por enquanto, estou querendo é muita praticidade e pouco trabalho mesmo.
* * *
E o que mais uma mudança é? Uma oportunidade! De dar uma boa avaliada em tudo que se possui e despachar o que não está sendo mais usado ou apreciado. No meu caso, isso se reflete principalmente no armário. Mesmo evitando comprar, ganho roupinhas da família e de vez adquiro alguma coisa em viagens. Aí já viu.
Por coincidência, uma amiga perguntou se alguém tinha o livro da Marie Kondo (A mágica da arrumação, lembram?) para emprestar e eu estou aproveitando para reler. Eu implico um pouco com o estilo dela de escrever, apesar de saber que é um manual de instruções e não uma obra de literatura, mas gosto das das ideias.
Fiquei inspirada e arrumei minha gaveta de blusas de frio. De fato, é muito melhor colocar as roupas dobradinhas de pé, como ela orienta, em vez de em pilhas, porque dá pra ver tudo que está guardado - e cabe mais também! (Sei que ela manda tirar todas as roupas das gavetas e fazer uma triagem geral, mas eu sou rebelde.)
Agora é partir para as próximas gavetas.
Gente, eu AMOOO a Marie Kondo e irei defendê-la, hahaha!! XD
ResponderExcluirMas sério, o método dela de organização, pra mim, foi o que mais deu certo. Era o que eu procurava pra fazer um destralhe eficaz.
Super curiosa pra saber também pra onde vocês vão!! (Pra mim, é 100% de certeza que vocês vão, hahaha. Pensamento positivo!)
Não precisa defender, eu também acho a Marie Kondo ótima! Eu fiz meu grande destralhe antes da publicação do livro dela, mas estou achando muito útil para manutenções.
ResponderExcluirObrigada pelo pensamento positivo!
Oi, Lud!
ResponderExcluirCuriosa para saber o destino. :)
Eu gosto da Marie Kondo. Sou desses que adora se livrar das coisas.
Quando me mudei para cá, vim com duas malas médias e uma pequena + computador na mochila. Claro que, 16 meses depois, tenho mais coisas. Até porque uma hora é necessário comprar uma chaleira ou uma panela, mas ainda tenho tudo sob controle, especialmente porque também vou mudar de apê em breve.
Beijos pra vocês