Sabe o caderninho da gratidão? Durou três dias, se tanto. A verdade é que eu acho essas coisas bem piegas e sentimentais, e eu sou basicamente uma pessoa sarcástica e impaciente. E ingrata, obviamente.
Li com toda boa-vontade os livros de psicologia positiva e felicidade baseada na ciência. Quer saber? Alguns aspectos fazem sentido, outros não. Uma questão complicada é a insistência de que a felicidade é principalmente interior, e o que o ser humano pode escolher ser feliz. E as injustiças e desigualdades? Vamos ignorá-las e ir ali meditar?
Outra grande discussão é se alcançar felicidade é mesmo a finalidade última da vida humana. Não há objetivos mais importantes? E se eu quero sofrer aqui no cantinho, pode?
No momento, minha gratidão vai para o fato de que posso arrancar à vontade páginas do caderninho que minha irmã mais nova me deu e ele não se desmancha. Vou transformá-lo no caderninho do "deixa eu viver minha vida".
Graças a Deus não sou só eu!!! kkk
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