domingo, 13 de dezembro de 2009

O Caso dos Comentários

Gente, eu amo comentários. Só tem uma coisa que eu gosto mais do que comentários: comentários longos.

Ando desconfiada que é norma da blogosfera manter os comentários sucintos: se for, é uma regra à qual eu sempre desobedeço. Vou aos blogues alheios e, quando tenho muito o que dizer, escrevo adoidado.

Então, pode ficar todo mundo à vontade para se estender por aqui.

* * *

A minha idéia é responder a todo mundo na caixa de comentários. Às vezes tenho tanto a dizer sobre um assunto que acabo fazendo um post. Enfim: pode demorar um pouquinho, mas eu respondo.

8 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Você lembra uma vez que escreveu um post sobre ninguém comentar no seu blog? Aí a Liliane Prata escreveu "oi Lud, tudo bem?!" ou algo igualmente insípido e então eu perguntei se realmente era ela e você confirmou? Foi a primeira vez que você respondeu uma pergunta minha!
    (você não lembrou? ... Ok! Vou procurar pra te mostrar! =p)
    Você percebeu que agora, com seu novo blog, nem precisa pedir comentários? O difícil é fazer a mulherada parar de comentar! =p
    Legal, né?!

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  4. Oi, Setembro! Eu me lembro, sim! E estou achando muito legal trocar idéias com o pessoal!

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  5. Oi Ludmila
    Cheguei aqui pelo blog da Lola e ja li todo o teu blog novo e um pedaco do velho. Admiro muito a tua coragem e disposicao em encarar o teu experimento social aí no Brasil, onde a pressao social para que a mulher "se cuide" é tao grande.

    Eu tenho pensado bastante sobre essas questoes de aparencia e o sistema de dois pesos e duas medidas que existe para mulheres e homens. Eu já fui bem mais preocupada com a aparencia, quando morava no Brasil fazia escova, chapinha, fazia as unhas uma vez por semana e vivia de salto. Eu era mais nova e bem mais bobinha nessa época, fazia muitas coisas sem me perguntar por que. Mas de um tempo pra ca tenho me perguntado porque homens estao bem como eles nasceram ou bem poucos retoques (tomar banho, fazer a barba, cortar as unhas) e nós precisamos nos "melhorar" tanto?

    Eu morei 5 anos na Inglaterra e logo que cheguei lá achava um horror quando o cabelo das apresentadoras de TV nao estava perfeitamente escovado, a roupa nao estava de acordo com os padroes da moda ou, pior de tudo, a apresentadora era gorda. Com o tempo felizmente vi que quem tava errada era a TV Globo, que tenta incutir no nosso subconsciente que existe apenas um padrao de beleza feminino e pobre coitada de quem nao se encaixa nele (99% de nós), ou gasta milhoes tentando atingir esse padrao ou é condenada a uma vida de infelicidade e sofrimento.

    Agora eu moro na Suécia, que mesmo nao sendo um paraíso igualitário, está anos luz à frente do Brasil e de muitos outros países europeus no que diz respeinto a igualdade e respeito a minorias. E lendo teu blog e pensando minha realidade aqui eu percebi vivo bem próxima ao teu experimento e isso ta longe de ser um big deal aqui. Sem querer menosprezar ou desqualificar o que tu faz, de maneira alguma, porque eu sei que no Brasil uma mulher andar sem maquiagem e com roupas unissex é um superhipermegablaster deal. Eu gosto de maquiagem e tenho até bastante, mas quase nao uso no dia a dia. Também tenho varios esmaltes mas 80% do tempo minhas unhas estao au naturell. Na maior parte do tempo eu tenho a mesma rotina de beleza do meu companheiro (trocando fazer a barba por depilacao) e vejo que nos ambientes que frequento é o mesmo que as outras mulheres fazem. Quer dizer, fora muitas das minhas amigas e conhecidas brasileiras que vivem falando que as suecas nao se cuidam e acham que desfilar pelas ruas sem estar com as unhas feitas ou maquiagem é uma afronta à ordem social.

    Bom, pra terminar esse meu comentário/post, uma das coisas que eu reparei aqui é a quantidade de comerciais de máscara para cílios (rímel) com várias tecnologias, fórmulas etc. Eu já cheguei a contar 3 comerciais de máscara num intervalo do Desperate Housevives. Como se ter os cílios longos e separados fosse uma coisa de extrema importancia para o bem-estar feminino. Bom eu fiz um experimento pseudo-cientifico, por uma semana usei máscara em dias alternados (eu tenho 3, nenhuma comprada, todas ganhas quando eu comprei outra coisa, assinei revistas, etc) e adivinha, ninguem elogiou meus cilios nos dias que usei máscara ou me chamou de feia e desmascarada nos dias que nao usei.

    Vou ficando por aqui, antes que o comentário vire um romance.

    Continuarei lendo os próximos passos do teu experimento
    Beijos
    Paola

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  6. Oi, Paola!
    Que bom que você mora em um lugar que não exigem tanto da aparência feminina. Já li uma matéria americana sobre os países nórdicos serem os melhores lugares para as mulheres viverem, porque as desigualdades entre os gêneros são muito menores, e as oportunidades para a mulher são menores. Acho que isso tem tudo a ver com o fato das mulheres suecas, como você conta, não seguirem uma rotina de beleza várias vezes mais complicada do que a dos homens. Não que uma coisa seja causa direta da outra, mas está tudo ligado.
    Eu ia gostar muito se você continuasse contando as suas experiências na Suécia. Será que as mulheres nórdicas sempre foram assim, "descuidadas"?

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  7. Ludmila, eu, te conheci (também) através do antigo blog da Lili Prata.
    Mas não tenho comentado/lido meus blogues favoritos tanto quanto gostaria, como o seu. E olha que eu escrevo muito, e nem tão bem quanto outras colegas daqui.
    Vou atualizar o meu assim que der, e contar como eu traí a minha saga não-consumista. O trabalho não anda permitindo. :|
    Tenha uma ótima semana

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  8. Olá.
    Lamentável que a tal revististinha se proponha propagar a manutencao dos estereotipos.
    Vim de uma familia super machista em que os papeis de papai e mamae eram totalmente delimitados. Quando meu irmao comecou a trabalhar, mamae queria que eu lavasse os tenis dele, pq ele estaria ocupado... Sempre me rebelei.
    Cheguei para um intercambio na Irlanda e fiquei tao feliz em ver que aqui homem toma conta de filho enquanto a mae vai no cinema com as amigas. Eh super comum ver um monte de pai empurrando carrinho pelas pracas e parques sem a presenca da mae.
    meninos ganham carrinho de bebe como parte de seus brinquedos, botam la um ted bear e saem a brincar de ser pai.

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