Para passar de um lado de cada asa para outro, é necessário atravessar três pistas largas: dois eixinhos e um eixão. São vias de alta velocidade, sem sinais de trânsito nem faixa para pedestre (já que o objetivo é permitir que o tráfego flua livremente). Quem quiser cruzar passa por baixo das pistas, em uns túneis semi-subterrâneos.
Hoje passei pelo meu primeiro. Ah, o horror. É escuro, o cheiro de xixi é horrível, e a limpeza passa longe. Não estou sendo fresquinha: dos grafites na parede eu gostei. Mas fiquei chocada com a falta de conservação da passagem. E olha que não éramos os únicos por ali: eram sete da noite e o movimento era razoável (ou seja, não fiquei com medo, só com o nariz tampado).
Para voltar pra casa, o Maridinho apostou que dava para atravessar pelo metrô. Funcionou, e a estação era nova, limpa e linda. E tinha muito mais gente usar para chegar no outro lado, claro. Mas continuei indignada: pô, não dá pra abandonar os túneis.
Já estou investigando na internet com que órgão vou reclamar.
Ludmila,
ResponderExcluiradoro acompanhar suas aventuras!
Me identifico com suas lutas, mas tenho ido meio na contra-mao nos ultimos anos. Comecei a usar maquiagem e fazer as unhas, hehehe. Sucesso.
Oi, Lud
ResponderExcluirMenina, eu sou a desorientada-mor. Agora me imagine dirigindo soziha nessas famigeradas tesourinhas de Brasília. Um tanque de gasolina por passeio. Ódio.
Bom ver que você está ambientada e já engajada em melhorar "sua cidade". É isso aí, garota. Vai ser mais fácil quando eu quiser mandar recado pra Dilma. ;-)
Beijocas
Rita
Oi, Ludmila.
ResponderExcluirSou de Brasília e tenho acompanhado toda essa sua saga de chegada aqui na cidade seca.
Quanto as passagens subterrâneas no plano piloto, o problema é justamente quem é o responsável por elas. A administração de Brasília fala que é do DER, que por sua vez fala que é da novacap e por aí vai.
Pra terminar, tem o Iphan, que barra vários projetos no plano piloto devido o tombamento da cidade. Difícil, né?
Abraço.
Daniel